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Sol

Proposta para ressuscitar o jornalismo

Criação de cooperativas de jornalistas

A primeira fonte de financiamento seria a taxa de audiovisual e o valor do IRS solidário. A distribuição feita conforme as escolhas dos cidadãos na consignação do IRS solidário.

As redes sociais (google, facebooks, etc) que usam fontes de notícias para fins publicitários, seriam taxadas pelo seu uso. Esta seria a segunda fonte de financiamento das cooperativas. A distribuição mais uma vez conforme a escolha dos cidadãos.

Assim o poder da informação seria retirado a quem já tem o poder político e económico, e seria devolvido a quem a independência para escrutinar e questionar e, ao mesmo tempo, envolver os cidadãos num papel mais ativo e responsável.

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Não sei como comparar as viagens exteriores e interiores

E logo de seguida comecei a enunciar vantagens e desvantagens.

É daquelas coisas que se ouve, e depois vemos todos dias confirmado. Os nossos fiozinhos só sabem pensar em termos relativos. Estamos sempre a comparar tudo e todos principalmente com o do lado. Efeito secundário é a inquietação do Zé Mário ou o só estar bem ou não se está do variações.

Seria precisa uma serenidade sobrenatural. O absoluto.

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Quem anda nos meus olhos
A querer salvar o mundo
Com espadas de lágrimas?

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha sombra
A arrastar a armadura negra
Do Cavaleiro da Resignação

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha alma
A querer estrangular gigantes
Com mãos de adormecer lírios ?

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha ira
A enterrar punhais de solidão
Nos monstros dos Desvios Nevoentos?

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda no meu sonho
A ressuscitar filhos mortos nos regaços,
Para morrerem outra vez de fome?

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

Quem anda na minha voz,
A iludir-me de clangores de peleja
Na cidade dos inimigos trocados?

És tu D. Quixote, e vou matar-te.

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para o geninho

poesia não se faz de palavras esdrúxulas
beleza não é obra de engenharia nem cozinhado exótico

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

https://www.escritas.org/pt/eugenio-de-andrade

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ferroviário

é tarde meu amor
estou longe de ti com o tempo, diluíste-te nas veias das marés, na saliva de meu corpo sofrido
agora, tuas máquinas trituraram-me, cospem-me, interrompem o sono
habito longe, no coração vivo das areias, no cuspo límpido dos corais…
a solidão tem dias mais cruéis

tentei ser teu, amar-te e amar o falso ouro…quis ser grande e morrer contigo
enfeitar-me com as tuas luas brancas, pratear a voz em tuas águas de seda…cantar-te os gestos com ternura
mas não

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