Vem aí o novo ano
Olho para ele e tenho dificuldade em ver o que trará de novo.
Talvez tenha andado em demasia pelo passado.
os dias do absurdo
assim que abro os olhos começo a não compreender
nem no acordar encontro sentido
para além do mero acaso
e do esperado
Essência
Que é da essência do homem que não muda? A malta fala do progresso e tal.
Mas o homem, o que somos, não mudou nada.
Isto foi escrito há centenas de anos, mas podia ter sido escrito hoje.
Assim nos traz a mudança
De esperança em esperança
E de desejo em desejo.
Mas em vida tão escassa
Que esperança será forte?
Fraqueza da humana sorte,
Que quanto da vida passa
Está receitando a morte!
e quando se abre uma lata de inverno e tem o verão lá dentro?
uma hora por dia frente ao mar devia fazer parte do plano nacional de qualquer coisa