Cada um tira a sua satisfação como entender. A fazer coisas ou a usar o que foi feito.
Como dizia a minha mãe, tenho formigas no rabo e não sei estar quieto. Dormir é um desperdicio de vida que podia muito bem ser usado para fazer coisas. Tento que sejam úteis, mesmo tendo alguma dificuldade em concretizar o conceito de utilidade.
Desconfio que também nisto sou maioritariamente minoritário. A sensação que tenho é que é que o normal é que os tempos livres sejam gastos mais a ver, ler ou ouvir do que a tocar, escrever ou pintar. Somos mais voyeurs que participantes activos.
Esse voyeurismo entranha-se na personalidade e explica a casa dos segredos, o correio da manhã e as redes sociais.
Nada disto é por acaso. É necessário para o admirável mundo novo.
se tás numa cena de MyLSD, ópá que se foda a máscara