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a música que me sai dos dedos ama o silêncio
a música que me sai dos dedos ama o silêncio
São Sebastião foi um soldado romano condenado à morte como traidor por ser brando para com os cristãos, executado com flechas e atirado ao rio.
Foi encontrado ainda vivo por Santa Irene que lhe tratou das feridas e o salvou.
Foi graças a esta recuperação milagrosa que São Sebastião pôde ser espancado até à morte e atirado para o esgoto de Roma.
Agora ouço muito o ‘isto vai fazer mudar muita coisa’ que vem da ânsia de um D.Sebastião futuro e redentor.
O marketing sabe-o e por isso toda a treta é revolucionária e ‘game changer’.
Não espanta que cada dia seja como antes.
As circunstâncias pessoais podem-se alterar mas o jogo é sempre o mesmo e nunca muda.
E para não mudar é importante criar a ilusão que vai mudar.
há pequenas coisas que atiçam o amor
que nos dão um forte desejo de amar
uma enorme ânsia de sofrer
Em 1997 Mary Schmich escreveu esta crónica para o Chicago Tribune, Advice, like youth, probably just wasted on the young
Live in New York City once, but leave before it makes you hard.
Live in Northern California once, but leave before it makes you soft.
Travel.
Keep your old love letters. Throw away your old bank statements.
Stretch.
Sabes o que custa calar
o que não se consegue calar
conter o incontível.
Estranho mundo este
onde os olhos rolam pelo chão
e os amores desmaiam de cálculo
A loucura apodrece
e cheira mal
Porra!
que os sonhos aconteçam
que o furor fresco da manhã
tenha lugar
Sol deus maior
que os corações expludam
e braços se encontrem
que a vida seja vida e não apenas morte
Álcool deus menor
leva-me lá para longe
leva-me e esquece-me
eu não estou
não existo.
(escrito em 10 minutos na autoestrada por alturas de palmela, simples e rápido)
tantas vezes