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Ontem reparei que comecei com os desvarios em blogues em 2006. Faz hoje 16 anos.
Que me lembre nunca celebrei o aniversário aqui da coisa. Desta não passa 🙂

Os dias e anos vão passando e as modas mudam com as estações
Sabe bem poder estar aqui sossegadito enquanto a insanidade continua lá fora.

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Seneca

Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável.
Os desgostos da vida ensinam a arte do silêncio.
Trabalha como se vivesses para sempre. Ama como se fosses morrer hoje.
Deixarás de temer quando deixares de ter esperança.
Alguns são considerados grandes porque lhes mediram também o pedestal.
A maldade bebe a maior parte do veneno que produz.
Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.
Uma grande riqueza é uma grande escravidão.
A felicidade é não carecer de a termos.
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pureza

retomar a pureza original
dedicar-me ao que é essencial

Morre-se pelo pecado do atrevimento de ser nada na vida de alguém
Morre-se pelo pecado do esquecimento
morre-se cada vez que se esquece

há quem nunca esqueço, um abraço bem salgado
Dirige-te ao Padre ou ao Santo Padre, que eu vou a comer um bife de vaca velha galega, com um vinho Mencía da Ribeira Sacra.

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Surge a manhã de um novo ano

Em ti mesmo muita coisa já expirou, outras espreitam a morte,
mas estás vivo. Ainda uma vez estás vivo.
e de copo na mão
esperas amanhecer.
O recurso de se embriagar.
O recurso da dança e do grito,
o recurso da bola colorida,
o recurso de Kant e da poesia,
todos eles. .. e nenhum resolve.

Surge a manhã de um novo ano.

As coisas estão limpas, ordenadas.
O corpo gasto renova-se em espuma.
Todos os sentidos alerta funcionam.
A boca está comendo vida.
A boca está entupida de vida.
A vida escorre da boca,
lambuza as mãos, a calçada.
A vida é gorda, oleosa, mortal, sub-reptícia.

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