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A verdade da mentira

Estou habituado a ouvir mentiras, dizer a verdade nunca ganhou eleições.

Mentira é considerar uma grande vitória emprestarem-nos meia dúzia de tostões, que não dão para pagar nenhuma das medidas que estão a ser tomadas, como o pagamento do lay-off, etc.
Essa “ajuda” vamos ter (nós) que a pagar mais tarde e com juros.

É uma mentira parecida com o dizer que os bancos quando nos emprestam dinheiro, o estão a fazer para nos ajudar e não para ganhar dinheiro.

Mas o que me irrita um pouco é mentirem com argumentos que só se podem dizer a quem se considere totalmente estúpido.
E daí não suportar a parva da directora geral da “saúde”.

É óbvio que não recomendam o uso generalizado de máscara porque não há que cheguem.

Vai daí, ela dá como argumento para não se usar máscaras o perigo que pode ser o seu uso incorrecto. Não sei como é que não se proíbem os carros e todo o tipo de utensilios eléctricos. Porque se se mal utilizados também são perigosos.

Não reutilizar máscaras e não lhe tocar com a mão. O argumento dela implica que os portugueses são tão burros que não conseguem executar estas duas coisas.

E continua. Se mal utilizadas contribuem para uma falsa sensação de segurança. Por esta ordem de ideias há que proibir os cintos de segurança. Se estiver mal colocado também contribui para uma falsa sensação de segurança.

É por isto que vejo poucas ‘notícias’, só o essencial para saber o que se passa. Não gosto de quem me ofende.

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som do silêncio

 

Hello, darkness, my old friend
I’ve come to talk with you again

 

In restless dreams I walked alone
Narrow streets of cobblestone

 

 

And in the naked light I saw
Ten thousand people, maybe more
People talking without speaking
People hearing without listening

 

 

And the sign said
The words of the prophets are written on the subway walls
And tenement halls
And whispered in the sound of silence

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