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A gente ouve apregoar que a UE e EUA defendem a democracia, a liberdade e os bons principios. Que as guerras que fazem têm boas intenções, que são contra ditadores.

​Então como se explica a defesa intransigente da Arábia Saudita? Um regime bárbaro que comete atrocidades próprias da idade média.

Como se explica que na Europa se tenha libertado o Pinochet por razões ‘humanitárias’, um ditador pessoalmente responsável por muitos milhares de pessoas torturadas e assassinadas? A mesma Europa onde Irmgard Furchner que tem 97 anos, muito mais velha que Pinochet, está hoje a ser julgada por aos 18 anos ter sido contratada para trabalhar nos escritórios dum campo de concentração nazi.

O crime dela foi pior? A humanidade dela é inferior?

Como se explica esta diferença de tratamento?

Será que a bandeira da liberdade e democracia é fraca desculpa para derrotar países que se oponham ao dominio dos EUA?

A única coisa que conta é de que lado estás. Os países amigos como a Arábia Saudita, onde hoje há F1 sem o minimo protesto, podem cometer e cometem as maiores atrocidades.

Quem se oponha, tenha ou não eleições, vai passar por muitas dificuldades. Primeiro por um bloqueio económico. Depois por apoio financeiro e logistico a grupos de oposição interna. Seguidamente guerra de informação.

Com frequência passam na televisão noticias sobre os direitos dos homosexuais na Russia. País onde não existe nenhuma lei contra a liberdade de ser homosexual.

O artigo abaixo tem a Russia como um dos 10 países mais perigosos para ser gay. A Arábia Saudita onde ser gay significa ser decapitado numa praça á frente de toda a gente, não consta na lista. O barbarismo de decapitar um gay em publico por ser homosexual é ignorado pelos jornalistas ocidentais que só noticiam os preconceitos na Russia.

E assim se formam as opiniões. E assim se preparam as guerras. Simples.

https://super.abril.com.br/mundo-estranho/os-10-paises-mais-perigosos-para-ser-gay/

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Medicina no trabalho parte dois

Pergunta o médico: Alguma doença conhecida?
Eu: Não, só duas desconhecidas.

Médico: Alguma queixa do trabalho?
Eu: O patrão devia pagar mais.

Como desconversar não paga impostos, lá dei as respostas convenientes.
Mas que hoje estava numa onda de parvoíce, lá isso estava.

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a ordem mundial unipolar

Dez pessoas são atiradas à água e estão a afogar-se. A multidão pega num, recolhe-o para um barco e dá-lhe agasalhos.

Alguém repara que os outros nove ainda estão dentro de água, dois já se afogaram, e grita ‘olhem aqueles que se estão a afogar’

E a multidão responde indignada, como te atreves a desculpar quem atirou para a água a pessoa que salvamos?

Lá porque há outros a morrer afogados, isso não justifica atirar para a água este pobre coitado que salvamos.

A multidão fica bem com a sua consciência, e poêm bandeirinhas para mostrar ao mundo que sofrem com a pessoa que salvaram.

Os outros nove morrem em silêncio.

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Traduzir-se

Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
almoça e janta:
outra parte
se espanta.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

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Genesis

No princípio criou Deus o céu e a terra. E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom.

E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher.
E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais.
Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.
Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

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