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Quero



Não quero o teu um dia
Não quero o teu talvez
Não quero mãos vazias
Não quero o que prevês
Não quero outro segredo
Não quero duvidar
Não quero mais ter medo
Não quero adiar
Não quero estar sozinha
Não quero me esconder
Não quero outro caminho
Não quero não saber

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Ruminações

Se fosse feminista fazia chinfrim para que Deus fosse deusa, Jesus jesusa, etc.
Num referendo votava a favor.

Até o telefone meteu maiúscula em Deus mas não em deusa.
Uma falta de respeito.

É certo que sou parte interessada.
Quero as igrejas com as paredes cobertas de deusas em trajes menores a olhar para o céu.

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A soma

Deus dá jeito para enfrentar a morte, e também bem podia ajudar na consolidação de umas quantas coisas.

Isto há a filosofia a psicologia a música a beleza a mulher a escrita a polícia o trabalho o acordar a chuva o trânsito o comer a física e a química a tortura e o suave a televisão a parvoíce eu e tu as descidas o céu e o inferno as portas as mesas redondas a joacyne o que é preciso e o que faz falta os trípticos a paixão o caixão a sombra e o sol os chips este telefone a voz a música o estar em silêncio o rir

e o porra que é tudo muito e ninguém sabe a aritmética disto

Quando abro um livro, há uma lógica, um principio, um meio e um fim.
Os acontecimentos estão interligados e existe uma racionalidade.
Volta e meia ponho-me a reparar nas coisas com um olhar desligado, como se fosse a primeira vez que as vejo.
E é tudo tão desconexo e ilógico.

sorrio… é bom assim
e saber tudo o que não sei melhor ainda

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Filho da empregada doméstica Maria do Carmo do Nascimento, que fora abandonada grávida por seu primeiro namorado. Após os patrões descobrirem a gestação, demitiram-na. Maria do Carmo registrou o filho como mãe solteira. Mesmo muito pobre, tentou criar Milton, com ajuda de sua mãe, uma pobre viúva, também empregada doméstica, mas, ainda muito jovem, entrou em depressão e morreu de tuberculose antes de Milton completar dois anos. Milton ficou entregue aos cuidados da avó.

Milton NascimentoCaçador de Mim

Uma musiquinha tão nita e tal, e consigo estragar tudo com a história de faca e alguidar do nascimento do Nascimento.

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a olhar prós comboios

Choose life. Choose a job. Choose a career. Choose a family. Choose a fucking big television, Choose washing machines, cars, compact disc players, and electrical tin openers. Choose good health, low cholesterol and dental insurance. Choose fixed-interest mortgage repayments. Choose a starter home. Choose your friends.

Choose rotting away at the end of it all, pissing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked-up brats you have spawned to replace yourselves.

Choose your future. Choose life . . .
But why would I want to do a thing like that? I chose not to choose life: I chose something else.

 

 

The downside of coming off junk was I knew I would need to mix with my friends again in a state of full consciousness. It was awful.

They reminded me so much of myself, I could hardly bear to look at them.

 

 

People think it's all about misery and desperation and death and all that shite, which is not to be ignored, but what they forget is the pleasure of it.

Otherwise we wouldn't do it. After all, we're not fucking stupid. At least, we're not that fucking stupid.

 

 

Basically, we live a short disappointing life; and then we die.
We fill up our lives with shite, things like careers and relationships to delude ourselves that it isn’t all totally pointless.

 

 

So why did I do it? I could offer a million answers, all false. The truth is that I'm a bad person.
But that's gonna change. I'm going to change. I'm gonna be just like you.

The job, the family, the fucking big television... the washing machine, the car, the compact disc and electrical tin opener... good health, low cholesterol, dental insurance...mortgage,
washing the car, choice of sweaters, family Christmas... getting by, looking ahead, the day you die.

 

 

lust for life

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