Durante minutos vejo nas notícias que morreu kobe Bryant num desastre de helicóptero
Não morreu mais ninguém?
isto mata me um bocadinho porque a dor de um filho ou pai, o trágico do que é a morte não se mede pelo número de vezes que enfias uma bola num aro.
https://www.escritas.org/pt/t/1499/perguntas-de-um-operario-letrado
grandes escritas!
as escritas agradecem!
(Julgo entender o que queres dizer e não estou contra. Talvez outro ponto de vista.)
Sou pouco sensível a notícias sobre mortes, nascimentos, notícias deste tipo, mesmo que não sejam notícias do mundo e sejam apenas do meu pequeno mundo; o ‘alarido’ à volta de uma data ou acontecimento diz-me pouco ou nada. Para mim, o gostar mais ou menos, a atenção mais particular a alguém, não se joga aí nesse momento que alguém meu (‘as minhas pessoas’, as de quem gosto de forma especial) morreu ou faz anos ou casou… não se joga nesse dia em particular. É algo de contínuo e por isso também estou nesses dias. Nem tão pouco a morte dos próximos me bate como branqueamento daquilo em que considero terem estado mal.
Também não me diz nada o facto de estar muita ou pouca gente no funeral, no caso do pequeno mundo; ou do assunto ser falado ou noticiado, como é o caso dessa pessoa. Medição da dor, da importância, etc. não creio que seja por aí ou que se deva fazer por aí.
Vivo/vivi isso de forma muito íntima e recatada no meu universo pessoal, nem sequer falando do assunto com as pessoas dos meus passos diários (trabalho, etc.) e que são apenas isso. Talvez isto seja uma anormalidade, pelo que vejo à volta e pelo acusar de surpresa em relação a quem se comporta assim, mas o mundo também é dos anormais como eu 😉
salve-se o mundo pessoal que o noticioso é o rir
ontem estava a dar na tv num noticiário nacional que num tribunal uma pessoa atirou um isqueiro a outra….