“Israel tem o direito de se defender”, repetem insistentemente,
tentando mostrar quem é a vítima e quem é o agressor,
e como se a história tivesse começado em 7 de outubro de 2023.
Palestina, não. Porque ninguém os incomoda. Pois.
Esta curiosa vítima tem a capacidade de ordenar a um milhão de pessoas que abandonem as suas casas para proceder a um massivo bombardeamento aéreo que as destrói, responsabilizando-as pela sua própria morte caso não obedeçam.
E o mundo, o nosso mundo, Luís, aquele conhecido como “Ocidente civilizado”, aplaude, porque “Israel tem o direito de se defender”, até bombardear um hospital sem deixar um ser vivo, e condena veementemente os agressores que promete exterminar… entre os milhões de “animais humanos” que ele está disposto a abater.
Google:
“Mais perguntas
O que o Hamas fez?
A guerra entre Israel e o Hamas tornou-se o maior conflito entre israelitas e palestinianos dos últimos 50 anos. “Tudo começou em 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria delas civis, e sequestrando mais de 200.”
“Mais perguntas
Quantos palestinos foram mortos?
Taxa de mortalidade aumenta no Estado da Palestina em 2021
Data Mortes Taxa de mortalidade
2021 19.941 3,82‰
2020 17.797 3,49‰
2019 16.051 3,23‰
2018 16.101 3,32‰
Mais 28 linhas”
E quantos judeus foram assassinados?
NB.- Observa que o tradutor de Google muda assasinado por morto se te refires a palestino. ¡¡ ? !!
O texto em castelhano para o tradutor foi: ¿Cuántos palestinos han sido asesinados? > TRAD: Quantos palestinos foram mortos?
E Google contesta com Taxas de mortalidade.
Por isso adicionei no final a pergunta: ¿Y cuantos judíos han sido asesinados? > TRAD: E quantos judeus foram assassinados?
Neste caso, sim. Os judeus foram assasinados.
– A França e a Alemanha, de forma muito democrática, claro, enquanto democracias consolidadas que são, proíbem os seus concidadãos de realizar manifestações dentro das suas fronteiras em apoio ao povo palestiniano.
bemsalgado, a minha indignação e revolta este dias tem sido tal que até evito ver notícias.
Posso dar-me a esse luxo, porque tenho casa, água e posso dormir descansado sem a quase inevitabilidade de ser bombardeado.
A indignação maior nem é com Israel. Desses não espero nada. A indignação é com aqueles de quem esperava pouco, mas que nunca pensei já chegassem a este ponto de desumanidade. De aplauso ao massacre de inocentes.
E a censura, que já nem disfarça e assume que censurar é bom. Começou já na guerra da Ucrãnia, e agora o que fizeram ao Steve Bell e Paddy Cosgrave, para ter a certeza que mais ninguém se atreve a falar é inqualificável.
Que porcaria de mundo este de gente que só se preocupa com os próprios botões, e desde que sejam outros lá longe a morrer, não faz mal
Primeiro vieram buscar os comunistas e eu não disse nada porque não sou comunista.
Depois vieram buscar os socialistas e não disse nada porque não sou socialista.
Depois vieram buscar os sindicalistas, não disse nada porque não sou sindicalista.
Finalmente, vieram buscar-me a mim – e já não havia ninguém para protestar.
.
Acabo de ler o texto que colei abaixo, no Facebook, de um muito estimado andaluz chamado Lucas León, de Córdoba, com quem até comungo com mós, se forem de tamanho razoável. E devo acrescentar que nunca sofri de indigestão por causa disso.
Ha uns minutos intentei subir um comentário que fui rejeitado, acho que à espera de “moderaçâo”. E surpreendeu-me porque tinha entendido que nâo era assim. O tal comentario incluía certo número de links e pensei que poderia ser ese o motivo. Agora vou descobrir se foi isso.
O texto de Lucas:
“VINTE POEMAS DE AMOR E UMA CANÇÃO DESESPERADA
Não acredito nesta Democracia, nem neste Regime, nem neste Estado, nem no seu Presidente, nem em nenhum dos seus ministros, conselheiros e advogados. Não acredito no Rei, nem na realeza, nem na monarquia, nem em nenhum dos reis que existiram no mundo.
Não acredito na União Europeia nem nos seus parlamentos inúteis e dispendiosos de Bruxelas e Estrasburgo. Não acredito nos “organismos” europeus, nem no seu Banco Central, nem no Fundo Monetário Internacional, nem na mãe que os deu à luz.
Não acredito nos Bancos nem nos Banqueiros, nem nas Caixas Económicas, nem nos padres que os governaram e arruinaram. Nem na “bolha imobiliária”, nem na porra do liberalismo do nariz.
Não acredito nos EUA ou na sua democracia, alimentada por guerras contra os fracos e pela exploração sistemática da riqueza de outras pessoas. Não acredito nos seus presidentes, nem na sua diplomacia, nem no seu exercício permanente de mentiras, de espionagem alheia e de tortura, demonstrada milhares de vezes, de pessoas e países.
Não acredito nos chamados “valores” da Europa e do Ocidente, baseados na hipocrisia, na ganância e na falta de solidariedade, no exagero de alguns factos e na ocultação sistemática de outros.
Não acredito na Igreja Católica, nem no Papa, nem no Vaticano. Não nos cardeais, bispos, padres e coroinhas. Nem na sua falsa mensagem de humildade e igualdade entre os humanos quando estes se baseiam e vivem na ostentação e no enorme apego ao poder, à riqueza e às práticas de pedofilia.
Não acredito na Justiça nem nos juízes do meu país natal, nem nos procuradores, nem nos tribunais ou magistraturas, ancorados, emocional, política e legalmente, no regime de Franco e predispostos a condenar os fracos e proteger, até êxtase, para os poderosos.
Não acredito na chamada “Transição” nem nas leis e práticas a que ela deu origem, nem na capacidade de democratização das oligarquias que governaram e governam este país, que produzem uma Casta e partidos tão corruptos como o seu financiamento e como o controle que fazem dos meios de comunicação
Esses são os meus valores, e ao contrário do que disse Groucho Marx, para quem não gosta deles, não tenho outros.
Fico com a letra popular do flamenco, especificamente com uma delas e o que ela representa “está chegando a hora das águas voltarem ao normal. Os cantos com seus nomes, nem reis, nem santos, nem frades, nem pedras.”
Pois isso.
E merda, não consigo encontrar o nolotil!
E não amanhece! ”
Lucas Leon Simon
Quarta, 25 de outubro de 2023 às 09:01
Facebook
—
Respostas
Ben Salgado
Amigo Lucas: Quando finalmente amanheça, e, felicidades! encontres e tomes o teu nolotil, você acha que isso vai melhorar um pouco o seu status, de descrente a agnóstico, por exemplo? Acima de tudo, para os coroinhas. Eles apenas tocam a campainha e poucos o fazem voluntariamente.
“Israel tem o direito de se defender”, repetem insistentemente,
tentando mostrar quem é a vítima e quem é o agressor,
e como se a história tivesse começado em 7 de outubro de 2023.
Palestina, não. Porque ninguém os incomoda. Pois.
Esta curiosa vítima tem a capacidade de ordenar a um milhão de pessoas que abandonem as suas casas para proceder a um massivo bombardeamento aéreo que as destrói, responsabilizando-as pela sua própria morte caso não obedeçam.
E o mundo, o nosso mundo, Luís, aquele conhecido como “Ocidente civilizado”, aplaude, porque “Israel tem o direito de se defender”, até bombardear um hospital sem deixar um ser vivo, e condena veementemente os agressores que promete exterminar… entre os milhões de “animais humanos” que ele está disposto a abater.
Google:
“Mais perguntas
O que o Hamas fez?
A guerra entre Israel e o Hamas tornou-se o maior conflito entre israelitas e palestinianos dos últimos 50 anos. “Tudo começou em 7 de outubro, quando o Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, matando mais de 1.400 pessoas, a maioria delas civis, e sequestrando mais de 200.”
“Mais perguntas
Quantos palestinos foram mortos?
Taxa de mortalidade aumenta no Estado da Palestina em 2021
Data Mortes Taxa de mortalidade
2021 19.941 3,82‰
2020 17.797 3,49‰
2019 16.051 3,23‰
2018 16.101 3,32‰
Mais 28 linhas”
E quantos judeus foram assassinados?
NB.- Observa que o tradutor de Google muda assasinado por morto se te refires a palestino. ¡¡ ? !!
O texto em castelhano para o tradutor foi: ¿Cuántos palestinos han sido asesinados? > TRAD: Quantos palestinos foram mortos?
E Google contesta com Taxas de mortalidade.
Por isso adicionei no final a pergunta: ¿Y cuantos judíos han sido asesinados? > TRAD: E quantos judeus foram assassinados?
Neste caso, sim. Os judeus foram assasinados.
Um grande abraço.
https://www.es.amnesty.org/en-que-estamos/noticias/noticia/articulo/pruebas-irrefutables-de-crimenes-de-guerra-mientras-ataques-israelies-aniquilan-a-familias-enteras/
https://carrabouxo.es/2023/10/12/carra10-10-23/
https://www.es.amnesty.org/en-que-estamos/campanas/crisis-en-gaza-e-israel/
https://carrabouxo.es/2023/10/19/carra17-10-23/
https://elordenmundial.com/mapas-y-graficos/muertos-conflicto-israel-palestina-desde-1988-intifada-hamas/
https://www.heraldo.es/noticias/internacional/2023/01/30/enero-2023-mes-mas-mortifero-palestinos-cisjordania-desde-2015-1627865.html
– A França e a Alemanha, de forma muito democrática, claro, enquanto democracias consolidadas que são, proíbem os seus concidadãos de realizar manifestações dentro das suas fronteiras em apoio ao povo palestiniano.
https://carrabouxo.es/2023/10/18/carra16-10-23/
https://www.es.amnesty.org/en-que-estamos/noticias/noticia/articulo/europa-se-debe-proteger-el-derecho-a-la-protesta-en-relacion-con-el-reciente-agravamiento-de-la-situacion-en-israel-y-los-territorios-palestinos-ocupados/
bemsalgado, a minha indignação e revolta este dias tem sido tal que até evito ver notícias.
Posso dar-me a esse luxo, porque tenho casa, água e posso dormir descansado sem a quase inevitabilidade de ser bombardeado.
A indignação maior nem é com Israel. Desses não espero nada. A indignação é com aqueles de quem esperava pouco, mas que nunca pensei já chegassem a este ponto de desumanidade. De aplauso ao massacre de inocentes.
E a censura, que já nem disfarça e assume que censurar é bom. Começou já na guerra da Ucrãnia, e agora o que fizeram ao Steve Bell e Paddy Cosgrave, para ter a certeza que mais ninguém se atreve a falar é inqualificável.
Que porcaria de mundo este de gente que só se preocupa com os próprios botões, e desde que sejam outros lá longe a morrer, não faz mal
Primeiro vieram buscar os comunistas e eu não disse nada porque não sou comunista.
Depois vieram buscar os socialistas e não disse nada porque não sou socialista.
Depois vieram buscar os sindicalistas, não disse nada porque não sou sindicalista.
Finalmente, vieram buscar-me a mim – e já não havia ninguém para protestar.
.
Acabo de ler o texto que colei abaixo, no Facebook, de um muito estimado andaluz chamado Lucas León, de Córdoba, com quem até comungo com mós, se forem de tamanho razoável. E devo acrescentar que nunca sofri de indigestão por causa disso.
Ha uns minutos intentei subir um comentário que fui rejeitado, acho que à espera de “moderaçâo”. E surpreendeu-me porque tinha entendido que nâo era assim. O tal comentario incluía certo número de links e pensei que poderia ser ese o motivo. Agora vou descobrir se foi isso.
O texto de Lucas:
“VINTE POEMAS DE AMOR E UMA CANÇÃO DESESPERADA
Não acredito nesta Democracia, nem neste Regime, nem neste Estado, nem no seu Presidente, nem em nenhum dos seus ministros, conselheiros e advogados. Não acredito no Rei, nem na realeza, nem na monarquia, nem em nenhum dos reis que existiram no mundo.
Não acredito na União Europeia nem nos seus parlamentos inúteis e dispendiosos de Bruxelas e Estrasburgo. Não acredito nos “organismos” europeus, nem no seu Banco Central, nem no Fundo Monetário Internacional, nem na mãe que os deu à luz.
Não acredito nos Bancos nem nos Banqueiros, nem nas Caixas Económicas, nem nos padres que os governaram e arruinaram. Nem na “bolha imobiliária”, nem na porra do liberalismo do nariz.
Não acredito nos EUA ou na sua democracia, alimentada por guerras contra os fracos e pela exploração sistemática da riqueza de outras pessoas. Não acredito nos seus presidentes, nem na sua diplomacia, nem no seu exercício permanente de mentiras, de espionagem alheia e de tortura, demonstrada milhares de vezes, de pessoas e países.
Não acredito nos chamados “valores” da Europa e do Ocidente, baseados na hipocrisia, na ganância e na falta de solidariedade, no exagero de alguns factos e na ocultação sistemática de outros.
Não acredito na Igreja Católica, nem no Papa, nem no Vaticano. Não nos cardeais, bispos, padres e coroinhas. Nem na sua falsa mensagem de humildade e igualdade entre os humanos quando estes se baseiam e vivem na ostentação e no enorme apego ao poder, à riqueza e às práticas de pedofilia.
Não acredito na Justiça nem nos juízes do meu país natal, nem nos procuradores, nem nos tribunais ou magistraturas, ancorados, emocional, política e legalmente, no regime de Franco e predispostos a condenar os fracos e proteger, até êxtase, para os poderosos.
Não acredito na chamada “Transição” nem nas leis e práticas a que ela deu origem, nem na capacidade de democratização das oligarquias que governaram e governam este país, que produzem uma Casta e partidos tão corruptos como o seu financiamento e como o controle que fazem dos meios de comunicação
Esses são os meus valores, e ao contrário do que disse Groucho Marx, para quem não gosta deles, não tenho outros.
Fico com a letra popular do flamenco, especificamente com uma delas e o que ela representa “está chegando a hora das águas voltarem ao normal. Os cantos com seus nomes, nem reis, nem santos, nem frades, nem pedras.”
Pois isso.
E merda, não consigo encontrar o nolotil!
E não amanhece! ”
Lucas Leon Simon
Quarta, 25 de outubro de 2023 às 09:01
Facebook
—
Respostas
Ben Salgado
Amigo Lucas: Quando finalmente amanheça, e, felicidades! encontres e tomes o teu nolotil, você acha que isso vai melhorar um pouco o seu status, de descrente a agnóstico, por exemplo? Acima de tudo, para os coroinhas. Eles apenas tocam a campainha e poucos o fazem voluntariamente.
bemsalgado
– ¡Piden a la CPI que acuse a Ursula von der Leyen de complicidad en crímenes de guerra! Alfred de Zayas – 44’44”.
SaneVox Es (11-06-2024 16H)
https://www.youtube.com/watch?v=sWahM5E6wMk