Há putos com sorte. Um belo dia ganhei dois bilhetes para ver ‘O Primeiro’, peguei na minha irmã e fomos. A primeira vez que fui ao teatro. Lembro-me de quase tudo. E as coisas certas são certas sempre. Por acaso não são, mas faz de conta. Esta é 🙂
Hoje na tv falavam duma fulana que tinha inventado não sei quê, um absurdo qualquer.
É a cena de ser o primeiro a descobrir, que é uma forma de ser único. Primeiro há só um.
A peça é sobre isso, sobre a febre de ser o primeiro. Mesmo que não se saiba para quê, ou que não sirva para nada. Eu vou fazer a minha parte, vou ser o primeiro a bordar a torre dos clérigos numa folha de couve. De certeza que vou aparecer na TV.
O que interessa é descobrirmos algo novo em nós. Nos outros. Nas coisas. Nas situações. Aí, mesmo que alguém já o tenha descoberto antes de nós, sentimo-nos sempre os primeiros.
R.: Oh, eu levo aquilo na brincadeira :p
Querer ser o primeiro nem sempre é bom, acho até que os médicos lhe chamam qualquer coisa precoce ou assim.
Não te esqueças de usar fio de prata, acho que ia resultar bem no verdinho. 😀
V, o problema é que somos 7 biliões de pessoas iguais e todas elas sentem que são o centro da humanidade.
Sim sei que é na brincadeira 🙂
ó rapariga, isso não é ser o primeiro, é não chegar a ser 😀
Estás nomeada minha consultora para assuntos de design.
Estou? Sério? Podemos começar aqui pelo blogue? 😀