A verdade é esta, já nada me devia meter medo. E no entanto tenho medo.
Um dia vou tentar escrever como quem pinta, a atirar cores para a tela.
A verdade é esta, já nada me devia meter medo. E no entanto tenho medo.
Um dia vou tentar escrever como quem pinta, a atirar cores para a tela.
Nunca é tarde para ter medo *
Acho que me desabituei de ter medo.
Esqueci-me de como é. Estou a tentar reaprender.
Não te sintas sozinho nisso
escreve, escreve.
Elsa, não me sento, em preparação para o não me sinto
Laura, acho que não vai dar. Escrita abstrata não faz sentido. Ficam palavras e letras sem sentido.
ahan. been there done that. oh, i am there
na tela?
«Um homem pode destruir tudo dentro de si, amor, ódio e crença, e até mesmo a dúvida, mas, enquanto se agarrar à vida, não pode destruir o medo»
Mais uma vez sim. E por isso conforme os anos passam, os medos também.
Quanto mais perto do fim, menos medo. Perante uma doença mortal, a pessoa passa por várias fases. A última antes da morte é a aceitação, uma fase de serenidade. Já não está agarrado á vida.