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10 comments

  1. Encaro sempre com algum cinismo quando alguém me diz que não sabe tomar decisões e por isso não as toma, esquecendo que não decidir é já de si uma decisão.

  2. ahahah

    Olhe que não, olhe que não. Se há coisa que me aflige é a indecisão. Eu sou do género de tomar uma decisão e viver com ela. Mesmo que me leve muito tempo a tomá-la, assim que o faço, aguento-me à bronca, por minha conta e risco. 🙂

  3. Ia descambar mais um bocadinho, mas a bem da moral e dos bons costumes, sigamos outro caminho

    E se depois de tomares uma decisão, tomares a decisão e não viver com essa decisão? Que não tens nada que te aguentar à bronca com ela?

  4. Credo, a moral e os bons costumes já estão postos em causa? Que diálogos terríveis os nossos.

    Lá está a tal 'bronca' que se pode traduzir no simples facto de poder ter de arrepiar caminho por minha conta e risco, sem culpar ninguém. Detesto a transferência de culpas.

  5. Quer-se dizer, tenho a vaga ligeira impressão de não ter muita moral, apesar dos meus muito bons costumes. (incrível acho que percebi esta, desde que não releia mais tarde…)

    Quanto ao arrepiar, também é uma expressão muito gira. Estou a imaginar um caminho todo arrepiado 🙂

    A transferência seria de ti para os outros?

  6. Isso foi bonito, profundo até.

    Um caminho arrepiado de ser tipo um caminho cheio de ervinhas a bailar ao vento, parecendo ser a pilosidade do dito cujo.

    Neste caso, sim. Embora a deteste num sentido mais geral. Por isso me incomoda tanto que as pessoas usem as palavras sem cuidado, digam o que não querem, façam afirmações sem pensar nas consequências e se vitimizem. Irra, come l'odio!

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