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11 comments

  1. O giro disto é que é no principio do concerto, não no fim. Ela entra em palco e ajoelha-se perante o publico quase 15 segundos.

    E depois quando toda a gente espera que faça o normal, e comece a tocar, ela fica ali a olhar o publico. A certa altura gera-se já um silêncio de desconforto. Alguém sem saber o que fazer, tenta bater palmas outra vez.

    Uma mulher muito complicada e muito especial. E este concerto de 76 é uma coisa do outro mundo.

  2. Bom, não escrevendo muito nem fazendo má figura:)
    (vou tentar falhar em ambos),

    Primeiro este concerto não é uma coisa do outro mundo musicalmente, apesar de muito bom. Foi o primeiro concerto dela depois duma paragem na musica e na vida

    Quando quero levar mocadas musicais, vou por aqui
    https://www.youtube.com/watch?v=SJykuhTa5BU

    Aquele concerto é uma coisa do outro mundo porque é extraordinário, for ado ordinário

    Só aquele começo ajoelhando perante o publico e depois erguendo-se com aquele olhar, com tanta força

    Dois exemplos

    https://www.youtube.com/watch?v=MK0B9FXU72A
    Como é possível aquele ‘senta-te’ e 2 segundos depois cantar como quem chora para si mesmo

    https://www.youtube.com/watch?v=V3oa-X9EN_U
    Ela sai-se com uma que deu muitas voltas na net, sobre a Janis Joplin
    que ela se agarrou a um sentimento mas que cantava para corpos
    Claro que falava da Janis e de si própria. Um concerto é como qualquer grupos enorme de pessoas.
    Não vou por aqui porque se calhar não consigo. Cada vez temos melhores meios de incomunicar melhor. É um bocado por aí.
    Temos o facebook, o twitter, o snapchat, o instagram e o diabo a sete para se dizer exclusivamente aquilo que se é suposto dizer.
    Levamos com tanto disto que torna ainda mais difícil do que era, o diferente disto

    A mulher dá-se quase por completo, mas o publico não sabe como responder a isto que não está habituado. Dai aquele silêncio desconfortável no inicio. E os concertos não estão estão feitos para partilhas ou comunhão, Dai o palco.

    Como as igrejas e as escolas, há alguém que está numa posição superior que é suposto comandar e os outros seguem.

    Enquanto estou a escrever isto, estou a ouvir o ‘feelings’, e às tantas ela diz ‘andem! vamos atingir o climax” a tentar puxar pelo publico, ams de facto é impossível ter um orgasmo com 2000 pessoas ao mesmo tempo 😀

    É um desejo e vontade bonita, mas um bocado ingenua 🙂 Mas é desta gente ingénua e que desejam o impossível que bebo

    E sonhando com um mundo com menos merdas e estilos e invejas e vaidades e mentiras e disfarces

    É pedir muito? 🙂

    1. (vou tentar ser tão corajoso como a nina, e não apagar isto. Para não facilitar nem vou reler)

      1. Foste muito. Já fui aqui na blogosfera e acabei a apagar o meu blog.
        Agora, nunca em nome próprio

        1. Fiz o percurso contrário, comecei anónimo (posso chamar-lhe vergonha) e depois aos poucos passei para a fase que se lixe.

          Até porque noventa e tal por cento das pessoas que conheço pessoalmente sejam família, amigos ou colegas não têm puto de interesse neste tipo de coisas por isso ninguém lê, logo não há razão para ter rodeios na questão de ser reconhecido.

          E estou bem assim. Se quiser a ilusão de ter audiência vou para o facebook pôr fotos do que como e dos sítios onde vou.

    2. Sonhar? não, não é pedir muito, é o mínimo. Desejar e impor, como ela o fez, é que é difícil e, talvez, pedir muito. Mas fê-lo.
      Apesar de ser uma época em que quase todos se esfarrapavam em palco. Janis Joplin incluída

  3. e dançar? dancemos!

    1. bora lá. 🙂 Mas a olhar o outro para ver as reacções que lhe passam pelos os olhos

  4. Fiz o mesmo percurso, apenas correu mal quando alguém da família deu com a porcaria do blogue. Um ano depois apaguei-o. Agora voltei, pouco, ao anonimato

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