Talvez por eu pensar e ter presente mais vezes do que gostaria, que ninguém é livre. E até nem tem tanto que ver com a possibilidade ou não de se dizer o que se pensa e de a vida prática ser ou não organizada como se quer.
Esta não liberdade a que me refiro tem mais que ver com um bem-estar mais fino, que não se percepciona a olho nu, e que tem que ver com os outros, que não podemos encaixar ou descartar da vida, ou até aproximar numa medida confortável.
De qualquer modo, aquela frase remete-me para “para poder ter mais coisas, oportunidades, o que seja, para poder fazer mais escolhas… tenho de obedecer a mais regras, sujeitar-me mais.”
Imediatamente isto leva-me a perguntar (aqui pode-se fazer perguntas?) se o facto de se poder fazer mais escolhas, ter mais oportunidades para poder decidir, significa ser mais livre? É que nunca mais me saiu da cabeça um post daqui em que davas o exemplo das estradas e dizias que o Manel, que tinha mais que uma para escolher, não era necessariamente mais livre…
Salvaguardados os requisitos básicos que genericamente são considerados para definir um ser livre (eu sei que esta linguagem é perigosa, sim), e que têm que ver com o preceituado dos direitos humanos, o ser livre não será mais um estado interior? Como uma sensação, ainda que duradoura no tempo, e da mesma natureza, como a sensação de quem se diz ser feliz?
Fiquei a pensar nisto…
Talvez por eu pensar e ter presente mais vezes do que gostaria, que ninguém é livre. E até nem tem tanto que ver com a possibilidade ou não de se dizer o que se pensa e de a vida prática ser ou não organizada como se quer.
Esta não liberdade a que me refiro tem mais que ver com um bem-estar mais fino, que não se percepciona a olho nu, e que tem que ver com os outros, que não podemos encaixar ou descartar da vida, ou até aproximar numa medida confortável.
De qualquer modo, aquela frase remete-me para “para poder ter mais coisas, oportunidades, o que seja, para poder fazer mais escolhas… tenho de obedecer a mais regras, sujeitar-me mais.”
Imediatamente isto leva-me a perguntar (aqui pode-se fazer perguntas?) se o facto de se poder fazer mais escolhas, ter mais oportunidades para poder decidir, significa ser mais livre? É que nunca mais me saiu da cabeça um post daqui em que davas o exemplo das estradas e dizias que o Manel, que tinha mais que uma para escolher, não era necessariamente mais livre…
Salvaguardados os requisitos básicos que genericamente são considerados para definir um ser livre (eu sei que esta linguagem é perigosa, sim), e que têm que ver com o preceituado dos direitos humanos, o ser livre não será mais um estado interior? Como uma sensação, ainda que duradoura no tempo, e da mesma natureza, como a sensação de quem se diz ser feliz?