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7 comments

  1. Já tinhas dito que não sabias e pelos vistos não avançaste nada no que respeita a chegares a uma resposta satisfatória.

    http://tintanobolso.escritas.org/2015/07/nao-sei-2/

    Mas a vida é o lado de fora? Ou mais o lado de fora?

    Costumo dizer, porque é aquilo que eu sinto, que a vida é sobretudo a forma como interpreto e processo, ou tomo para mim, esse lado de fora… O lado de dentro não é feito muito disso?

    E costumo dizer (ou costumava porque agora preciso menos de o dizer), quando vinham com a parvoíce “que as pessoas sabem mais da tua vida do que tu julgas”…

    Mas há mais para dizer sobre isto e agora não estou com tempo.

    1. Não tenho resposta porque não há resposta.

      Mas lá por isto me ser uma questão recorrente, não é justificação para me repetir desta maneira. De modos que o anterior já se foi…..

      1. Não será mais o não saberes (ou o não se saber porque a dúvida é cada vez mais dita por quem não precisa só de batatas para viver), não será mais a dificuldade de “arranjar” o lado de fora de forma a ser mais compatível com o lado de dentro? E isto é difícil porque não depende apenas de nós, de quem sente assim.

        No limite, e para além da sobrevivência, talvez seja esse o grande desafio da vida.

        Mesmos para os resistentes (podia dizer resilientes, mas há algo na palavra de que não gosto) e para os muito focados nos objectivos, “viver sempre também cansa” e por isso também lhes acontece perderem peças pelo caminho.

        A imagem, apesar de ser em modo de caixotes, tem varandas e sol a bater.

        Talvez queira significar que há sempre uma qualquer fresta, janela, algo para respirar… (Nem eu sei bem se acredito nisto que estou a dizer.)

        1. Pegando numa das coisa que disseste lembrou-me um filme bué da bom (argentino como boa parte do bom cinema que se tem vindo a fazer)
          não me lembro do nome mas vou procurar

  2. Acho que cada vez há menos respostas e mais perguntas, ou dúvidas.
    A insatisfação, para mim, é uma qualidade, faz-me ir mais além, mesmo que se pelo caminho parta algumas portas, dê com a cabeça nas paredes, mas como diz a Isabel, há sempre uma fresta, um tremeluzir de luz, qualquer coisa a que me agarro e consigo ver/sentir para lá da confusão.
    Vais conseguir encontrar e tenta não racionalizar muito. Às vezes, sentir é mais importante do que racionalizar.

    1. Talvez seja acaso das pessoas que esbarram comigo, mas a maior parte delas parecem saber muito ou quase tudo.

      Talvez quem não sabe sabendo tenha mais que fazer que me aturar, ou tenho azar 🙂

      Externalizar a confusão parece-me bem, é uma das das cinquenta e sete ideias que me despertou a foto que pus hoje

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