Se reparares bem, amanhã também é ontem. Tal como ontem já foi amanhã.
As palavras são das poucas formas que me restam para comunicar, e custa-me saber que são feitas de ar.
Falo sons transparentes.
Já viste tantos sóis como os que hás-de ver, porque conheço a tua força.
E os teus sonhos não morrem, nunca.
Encontrei isto por acaso num comentário que fiz a uma pessoa que gosto.
Gostei de relembrar. E por isso escrevo. Não por necessidade ou porque faça falta.
É o meu diário. Estou a construir as minhas memórias futuras.
E essas sim fazem-me falta.