disse-me o empregado a apontar para uma travessa
Devia ser sempre assim.
Quando temos o prato cheio de restos que já não queremos, ter ao lado uma travessa onde os pôr.
E que sentirá a travessa?
disse-me o empregado a apontar para uma travessa
Devia ser sempre assim.
Quando temos o prato cheio de restos que já não queremos, ter ao lado uma travessa onde os pôr.
E que sentirá a travessa?
Cada objecto tem a sua função, a da travessa é ser depósito dos restos.
Na maioria das refeições, resigna-se.
p.s.: o blogger exigiu-me que escolhe-se vinhos, para provar que não sou um robôt e que posso comentar. será que interpretou o conteúdo do post?
Estou com os copos… «escolhesse», qual «escolhe-se»!
Vou ali morrer de vergonha, já volto.
p.s.2: à segunda, não me pediu nada, lá deve ter visto que abusei do vinho no comentário anterior.
Quando a função de um objecto é considerado pelos outros como menos digna, que fazer
Recusar-se ficando vazia?
Tentar a auto-satisfação do dever cumprido, apesar dos outros?
Mudar-se, e deixar-nos sem travessa?
—
Acho estranho que tenho uma embirração com essas provas de que não somos robôs. É das poucas coisas em que ainda credito. Já vou ver o que se passa.
—
Infelizmente não tem nada a ver com o post, por várias razões nomeadamente uma.
Todas as funções dos objectos são dignas, o valor das mesmas depende das opiniões de terceiros e, contra essas, de pouco vale invocar a lei da necessidade.
Vê o caso dos vasos. Há os de honra e os de desonra. Agora imagina o mundo sem vasos de desonra… seria uma valente porcaria. Talvez assim concluamos que todos são honrados, segundo o seu fito.
A travessa que se auto-satisfaça e se alegre por ser precisa e desejada – ou não terias escrito sobre ela.