“Mais pungente ainda que a ideia da Morte é a sensação de que a vida consiste numa série de mortes sucessivas, de que o tempo é irreversível.” Jacinto do Prado Coelho, sobre Ricardo Reis e uma das características da sua poesia.
Foi ao ler isto que percebi que é um tema igualmente redundante naquilo que escrevo, a vida como uma sucessão de mortes até à norte final.
Enfim, todos estamos na roda e nenhum sairá dela vivo.
A mortalidade manda dizer que o prazer é todo dela.
Egoísta!
E na manhã seguinte ninguém morreu. Nem na outra.
O pior da mortalidade é que a morte não está só na morte. A morte está em tudo o que acaba, em tudo o que desaparece em tudo o que falha.
A morte está no que nos falta.
E pior é que mesmo antes de nos faltar, de nos falhar, a morte já nos está a matar.
daqui a uma horinha ou duas venho cá reler isto para ver se não saiu demasiado piroso 🙂
“Mais pungente ainda que a ideia da Morte é a sensação de que a vida consiste numa série de mortes sucessivas, de que o tempo é irreversível.” Jacinto do Prado Coelho, sobre Ricardo Reis e uma das características da sua poesia.
Foi ao ler isto que percebi que é um tema igualmente redundante naquilo que escrevo, a vida como uma sucessão de mortes até à norte final.
Enfim, todos estamos na roda e nenhum sairá dela vivo.
Não saiu nada piroso. (: