Andei no collu hextril e ilvico, depois de uma pesquisa na net acompanhei com strepfen, chás também já experimentei. Acho que vou passar para os gins tonicos.
Rosa, os desejos, para autosobreviver, precissam de renovaçâo perenne -como os votos dos devotos dos Milagros de Amil-, geram insatisfaçâo permanente, e quando acabam por possuir ás pessoas sâo a pior doença que as mesmas podem padecer. E os desejos insaciaveis de uma minoria estâo na origem das maiores e piores calamidades que sofre a humanidade inteira.
A velhice, naturalmente, tem incontaveis virtudes, das que milhor nâo falar, naturalmente também, nemhuma a beneficio de quem a padece, doutro jeito tería que dizer-se de quem a desfruta. Mas aqui o senhor Luís nâo fala da velhice senâo das lamentaçôes, e isso começa muito antes, e por muitas mais razôes que o andar dos días a cavalo das pessoas. Por isso ele pode falar por própria experiência.
Também ha desejos saudaveis, como saciar a sede com vinhos galegos. Nâo todo o mundo sente tal necessidade. Mas neste caso podemos falar com certeza de individuos de civilizaçôes pouco desenvolvidas.
(resmungo)
verdades à parte, gosto mesmo é da tua sensibilidade artística.
Rapariga que se diz simples, tás tás!
Anónimo, e isso é grave? será que passa? ou pelo menos que dê para vender no talho.
Estou a resmungar porque assim não tenho de te dar razão. É preciso acertares tanto nas coisas que escreves?
Já agora, estou, estou o quê? -.-
Para se estar, não é preciso estar nada. Se te perguntar, está aí, dizes: Estou. mais nada.
Mas tu não estás. Tás tás!
O que é diferente.
A minha mania, não é acertar. É tentar ser preciso para ser percebido.
Isto sabendo que quanto mais impreciso, mais se percebe. (já tou a avariar)
Humm… está bem!
Estás nada, acho que até estás bem normal. 😀
Deve ser por causa da virose que ainda não passou por completo, não tou a avariar bem 🙂
Já ouviste a Tori Amos?
Acho que vai bem com trabalhos manuais 🙂
Vai um chá de limão? 🙂
Já ouvi, pois, até a fui buscar agora que vou renovar uma moldura para uma ilustração. 😉
Andei no collu hextril e ilvico, depois de uma pesquisa na net acompanhei com strepfen, chás também já experimentei. Acho que vou passar para os gins tonicos.
E é o que digo, algo está a despontar por aí 🙂
E tu não viste a minha casa. 😀
Quer-se dizer que não está a despontar, já desabrochou? 🙂
Há ano e meio! Leva já duas casas e umas dependências. 🙂
E qual dos dois males é o pior?
Não é preciso me contestar.
Ter desejos ou envelhecer, ter desejos e envelhecer, envelhecer e ter desejos.
Há males que vêem por bem (salgado).
😉
Rosa, os desejos, para autosobreviver, precissam de renovaçâo perenne -como os votos dos devotos dos Milagros de Amil-, geram insatisfaçâo permanente, e quando acabam por possuir ás pessoas sâo a pior doença que as mesmas podem padecer. E os desejos insaciaveis de uma minoria estâo na origem das maiores e piores calamidades que sofre a humanidade inteira.
A velhice, naturalmente, tem incontaveis virtudes, das que milhor nâo falar, naturalmente também, nemhuma a beneficio de quem a padece, doutro jeito tería que dizer-se de quem a desfruta. Mas aqui o senhor Luís nâo fala da velhice senâo das lamentaçôes, e isso começa muito antes, e por muitas mais razôes que o andar dos días a cavalo das pessoas. Por isso ele pode falar por própria experiência.
Também ha desejos saudaveis, como saciar a sede com vinhos galegos. Nâo todo o mundo sente tal necessidade. Mas neste caso podemos falar com certeza de individuos de civilizaçôes pouco desenvolvidas.
Um forte abraço.
Bemsalgado, por um lado sei que tens razão, e as minhas dúvidas serão talvez as tuas.
O desejo é irmã da insatisfação.
As de coisas materiais são as mais fáceis de saciar e as que mais injustiças provocam. Nesse aspeto são cruéis.
Os desejos imateriais são também cruéis, mas para nós próprios.
Mas que é de um homem sem desejos? O pessoa chamar-lhe-ia cadáver adiado que procria.
A inércia tal como as lamentações herdam-se, muitos crescem com a velhice às costas.
E se tantas vezes falo nisso, é um pouco para me acordar, e me libertar dessa inércia. Que a vida há-de e pode ser mais.
E depois hesito. E porque não me hei-de contentar? Para que há-de uma pessoa atormentar-se com essa tal insatisfação? Deixar rolar.
O melhor mesmo será esse tal brinde com vinho galego. Hip Hip!
Um abraço cá desde lado da fronteira que não existe