(deixa que a sede me sustente)
sabes que na boca o teu nome não sabe ao teu nome
repito-o vezes sem conta
até que doa
a minha boca é sede
(deixa que a sede me sustente)
sabes que na boca o teu nome não sabe ao teu nome
repito-o vezes sem conta
até que doa
Há que doer. Ao menos para saber que ainda está vivo. Ou então isto são palavras de quem já não sabe o que dizer ao que por aqui se escreve. É, deve ser isso… Saio quase sempre emudecida.*
não sei se brinque, se fale a sério. fiquei confundida 🙂
Na minha boca o teu nome sabe a cerejas, maduras, vermelhas, redondas…
já visito este blog há algum tempo e, tal como a vanessa disse, fico sempre sem palavras.
de vez em quando,uma gotaque acalma.só uma.
vanessa e curse, que hei-de fazer para que não se calem? o silêncio aqui é muito solitário, porque não há mais nada.haidée, podes praticar uma arte de dificil equilibrio: dizer coisas sérias a brincar. eu já nem tento.cerejinha, pego nessas cerejas da cesta e penduro-as nas orelhas. como as crianças. como flores.angela, e essa gota, sabe a quê? essa gota que acalma a sede
sabe a ondas salgadas e a sol de Verão
ondas de sole na boca o salpara regressar à sedeao prazer de a saciarcom uma gota
Uouuuuu… calaste-me!! (e a nova imagem é linda…)Beijinho!
se o silêncio também aqui pudesse saber a companhia, era esse que eu gostava de deixar.
percebo esse silêncio. também não gosto. faz-me confusão porque é muito barulhento. a minha voz (hoje, outra vez) não sai calada.:)mas digo-te: é quando não digo nada que (ainda!!) sinto mais.beijinho*
Andreia, * e Vanessa, um obrigado tão especial como voçês