web analytics

15 comments

  1. Era quarta-feira. Descobri uma página com tinta no bolso e voei :)Um beijinho!

  2. para ti também 🙂 bem vinda!mas um aviso, tem que se ter cuidado com a tinta. Dá cabo das calças, dos casacos, etca vantagem é que se anda com roupa original. com um design e manchas únicas.:-)

  3. sombras únicas, também 🙂

  4. deste-me uma ideia!se alguém disser que está sujo:não senhor, isso é só sombra.:-)

  5. era … uma terça-feira e me peguei voando …. (também)

  6. Lindíssimo… Até o “fomos felizes” ficou do tamanho ideal… A felecidade tem o péssimo hábito de ser fugaz…Obrigada pela tua visita, vou voltar aqui…Um beijo

  7. jessica, somos bandos.estranha, é relativo. as coisas têm o estranho hábito de não ser do tamanho que são.

  8. 2007, chego tarde. Desculpem.

    Mas é terça-feira. Era hoje. Estou na hora…
    das lembranças. Era 1994:

    Era uma noite
    Eras ti
    Era Varzim
    Eros os dois.

    Era Eros.

  9. Mas hoje é 25 de setembro de 2012

    A realidade é outra. E terca, e cada día chama, e hoje queima.

    Hoje o povo, uma parte do povo, arrodea o parlamento de Madrí.

    Quêm alí estâo esqueceram porqué. É precisso recordar-lho, pensam alguns.

    E quem diz Madrí,
    diz Atenas, diz Lisboa, diz Roma, diz París

    ou diz Berlim.

  10. Que diferença faz o tempo passado quando se anda às arrecuas?

    Por recordar, recordo um 28 de Setembro de 74 em que o povo bateu o pé e se barricou nas ruas. E a tropa ali, lado a lado.
    E bateu-se por algo mais que 2% do ordenado ao fim do mês. Acreditava-se nas tais manhãs que cantam. Que o poder era nosso e que tudo era possível.

    E eu que envelheço em lamentações, lamento um povo que só protesta quando vê a sua própria carteira ficar mais pequena.
    E que a cada 4 anos continua a votar em quem lhe mente e explora. Só porque lhe dizem que é assim que tem que ser. Mesmo sabendo que quem lhe diz isso são os tais que a quem chamou de mentirosos um ou dois anos antes.

    A batalha que tem que ser vencida, e que estamos sempre a perder, é da verdadeira liberdade de informação.

    Sem isso, podemos passar a vida a gritar contra as árvores que a floresta nunca acaba.

    Mesmo os gregos, não tendo no sangue esta aceitação trágica dos portugueses, quando chegou a hora da verdade cederam perante as ameaças que as têves e jornais vomitavam. Somos nós ou o caos.

    Resta-nos ainda muito. Um noite em Varzim. O vinho galego. A poesia que há nas coisas. Isso ninguém nos rouba.

    1. “A poesia que há nas coisas. Isso ninguém nos rouba.”
      E isso ainda vale…

      1. è isso

        misturar a vida e a poesia, uma sem a outra não vale de nada

  11. Em resumem, Luís, é tão maravilhosa a vida que quase tenho decidido repetir, sempre que não me obriguem de novo a tomar mais uma vez o azeite de figado de bacalhau.

    E já me disponho a iniciar o caminho para atrás na semana que vem, a começar pela Ribeira Sacra, nos mosteiros do vinho.

    E uma noite em Varzim, um forte abraço.

  12. Imagens fortes, bemsalgado. Impressionantes.

    Que fazer perante esta opressão, esta repressão?

    Vejo esta gente espancada, e custa-me. Não quero isto.

    Mas que alternativa? Em Portugal nas poucas manifestações que há, toda a gente se orgulha por serem 'bem comportados'. E é isso que o poder quer.

    Mas quando o povo se revolta, como em Espanha ou na Grécia, é espancado.

    Dizer que o mal está na forma como a policia protege os governos, e que não devia ser assim, que adianta?

    Dizia o Brecht com razão
    Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem.

Comentário (nome, etc, é opcional)