Lembro-me de nos meus tempos de liceu ouvir qualquer coisa sobre o que é ser eu. Eu sou eu porque sou diferente de ti e igual a mim. Se fosse igual a ti seria tu e não eu. Mas eu sou diferente do que já fui, e se calhar já fui igual a ti. Assim sendo será que já que fui tu, sendo ainda o que era eu na altura?
Eu sendo tu, quer dizer que tu és eu, mesmo que numa versão passada.
Quando te encontrar, devo perguntar como estás, como estive ou como estou?
… quando ia carregar no publish post, num acesso de bom senso, apaguei aqui um bocado em que acabava por chegar á conclusão que o bife que comi ontem (e que podia não ter comido) sou eu
Vou parar por aqui, porque já não sei por onde vou nem o que digo e não tenho tempo para me tentar perceber.
gostava de ter lido essa parte cortada pelo delete 🙂
Adorei este texto….
:))
Sílvia
Achei bem que tenhas parado, porque acabavas por enlouquecer.
Há coisas que devemos pensar um pouco mas parar pois se formos por aí fora chegamos a conclusões horríveis…!
Bom fim de semana
o melhor é quando não se chega a conclusão nenhuma
e ainda dizem que a incerteza é má 🙂
Bom durante semana
Sentado olha-me como se fosse eu
Morta de cansaço pergunto sou eu
Dentro de mim fala como eu fosse
A voz afaga o fogo que me consome
A voz afaga o fogo que me consome
fosga-se, fiquei a bater mal
sei lá é tanta coisa que tenho de cá voltar
agora, vou ter de ir
o que bebes? para ir abrindo entretanto
um queijinho para acompanhar? ou és mais gaijo(a) mais de salada