é somente para explicar o porquê do nome. Escrito na areia era uma crónica do Augusto Abelaira no Jornal, salvo erro. É simples, dura o tempo que dura o intervalo entre as ondas ou as marés. Efémero.
é somente para explicar o porquê do nome. Escrito na areia era uma crónica do Augusto Abelaira no Jornal, salvo erro. É simples, dura o tempo que dura o intervalo entre as ondas ou as marés. Efémero.
Escrever. Não posso. Ninguém pode.
É preciso dizer: não se pode. E se escreve.
É o desconhecido que trazemos conosco: escrever,
é isto o que se alcança. Isto ou nada. (…)
A escrita é o desconhecido. Antes de escrever,
nada se sabe do que se vai
escrever. E em total lucidez. (…)
Se soubéssemos algo daquilo que se vai escrever,
antes de fazê-lo,
antes de escrever, nunca escreveríamos. Não ia
valer a pena.
Escrever significa tentar saber aquilo que se
escreveria se fôssemos escrever –
só se sabe depois – antes, é a coisa mais perigosa
que se pode fazer. Mas
também a mais comum.
A escrita vem como vento, nua, é de tinta, a
escrita,
e passa como nada mais passa na vida ,
nada, exceto ela, a vida.
Marguerite Duras – Escrever
escreve muito! vive tudo!
beijo.