Passamos 3 biliões de horas por semana a jogar em consolas, apesar de poucos acharem que jogar seja algo importante para fazer na vida.
Não estou a ver alguém, depois de saber que só tem um mês de vida, dizer é pá, tenho que me despachar para ver se ainda consigo chegar ao nível 20.
Então o que é importante?
Não pergunto para que serve, porque as únicas respostas verdadeiras, são verdadeiramente deprimentes.
Mas o que vale a pena fazer? Será que nos dedicamos mesmo a fazer aquilo que queremos fazer na vida?
Um enfermeira que tratava de doentes terminais, recolheu os desejos mais comuns de quem está a chegar ao fim da vida:
– Gostava de ter tido a coragem de viver a minha vida, e não a que os outros esperavam de mim
– Não devia ter trabalhado tanto
– Gostava de ter tido a coragem de expressar os meus sentimentos
– Devia ter mantido contacto com os amigos
– Devia ter-me permitido ser mais feliz
É de notar que sexo e saltar de pára-quedas não estão na lista.
Jane McGonigal (TED) – The game that can give you 10 extra years of life
Um dos exercícios que a fulana pediu ao publico foi dar aperto de mão ao vizinho do lado durante seis segundos ou então mandar uma mensagem a alguém.
Reparei na mulher de riscas a meio da imagem, que foi das poucas a mandar um sms, e também das mais sisudas da plateia.
Diz a Jane que o toque tem um efeito quimico, quem escolheu apertar a mão fica mais inclinado a gostar e a ajudar o outro.
E isso não é bom? Ora vamos lá começar a cumprimentar, tocar, abraçar e beijar muito mais 🙂