Sou tudo o que não sou
Sou tudo o que não fiz
Sou único sou muitos sou mundo imundo sou tudo o que imagino invagino e imploro sou passos pedras e aves sou a roda que pede sou a beleza inglória sou o corredor que recua sou a carteira com barbas sou as pernas que crescem sou a rotunda estúpida sou a luz escura sou as mesas que se levantam sou as vozes que se dizem
E não se calam
E és muito duro contigo.
Esse teu jeitinho de te atirares ao chão…
Mas gostei do “invagino”. Ainda bem que o fazes, já nem todos os homens se podem gabar de tal! 😀
lembrei-me de como escrevi isto, e sorri
estava a acabar de almoçar e escrevi em 30 segundos tudo o que me vinha à cabeça, dai os passos e pedras, pernas e carteira,
como estava numa esplanada ao lado duma rotunda, vem a rotunda e rodas, e por ai fora 🙂
Se dúvidas havia de que não jogas com o baralho todo…