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12 comments

  1. Assim de raspão ainda deslizei para ver se havia um link para qualquer coisa… Acho que não há. E mesmo que exista, para mim, hoje aquele pão sujo e por associação o dinheiro sujo, e algo na imagem, só vai dar a um lado, que foi logo o que me veio à cabeça.

    Quadro com poucas especificações por motivos óbvios.
    Cenas de violência trazem ao de cima um nicho de prostituição. A referência a um “mentor” é dada como certa, com descrição que alude a rede, gerida e dinamizada por “pessoa bem posta na sociedade e com muito dinheiro”.

    Não estou a fazer nenhum juízo de valor sobre a actividade em si.
    Agora só me interessa perguntar isto, sabendo de antemão que se podem apresentar argumentos que deitem abaixo a ideia subjacente: aquela pessoa bem posta na sociedade não come pão sujo / não ganha dinheiro sujo?

    (À parte esta minha ligação, que decorre de circunstâncias que se precipitaram, há algo neste post – frase e um certo imaginário para que remete a imagem – que me faz associar a situações de exploração, a alguém que vive às custas de outro, a relações de subordinação que se sabem existir mas que se faz de conta que não são bem assim, e ainda a associar a “contratos/acordos” em que a parte aparentemente mais fraca domina o que se julga mais forte a ponto de lhe cuspir em cima sem que perceba.)

    (Luís, continua a ser complexo conseguir publicar aqui comentários com um número mais avantajado de palavras. Tive que fazer umas manobras extra.)

  2. vantagens e desvantagens da vaguidez
    cada um pode seguir o seu caminho
    cada um segue o seu caminho

    🙂

    Ou seja descobre-se caminhos novos, mas depois é preciso walkies talkies, o que estava a pensar quando publiquei é algo completamente diferente

    O que mais gostava à saída do cinema (do 2001 Odisseia no Espaço) era ouvir
    Um: Não se percebe nada do final, que porcaria!
    O outro: Não se percebe nada do final! Granda cena!

  3. Granda cena? quando é que tu viste o 2001 Odisseia no Espaço?
    Quando o vi, há pr’aí cem anos, fiquei muda. Tão intimamente espectacular, tão cheio de interrogações sem conseguir responder a nenhuma. Inesquecível, todo o filme.
    Revi há uns anos atrás.

    1. Houve uma altura em que afixavam os cartazes do filme que estava a passar, e depois cartazes dos filmes que iam passar a seguir. Alguns passavam dois ou três dias. Quer dizer que tinha muita saída.

      E havia filmes que de vez em quando voltavam, não sei se lhes chamavam reposição. O 2001 passava todos os anos. Durante não sei quantos anos lá o via sem falta na grandeza dos 70mm num daqueles cinemas à lá São Jorge.

      Não havia internets nem dvd nem. Era vê-lo uma vez por ano, no escuro à frente daquele ecran e som grandes como tudo.

      Há alguns filmes sobre os quais podia falar durante horas, este é um deles 🙂

      1. E o comer pão sujo tem que ver com o quê?
        A porcaria que o outro dizia à saída do cinema?

        1. O outro não dizia porcaria, dizia é que o filme é uma porcaria. E se calhar até é.
          E não é.
          😉

          1. (Ainda não sei a razão do título, mas não faz mal.)

            Ontem estava aqui um post muito interessante sobre o conceito de normal… Pena ter ido à vida. Apetece-me dizer: não é normal; estava tão bom.

            1. Não era nada, nem de novo nem de importante:

              O titulo? O pão tem conotações sagradas por um lado e por outro de ser do que há de mais essencial.

              Pão sujo? A essência conspurcada.

  4. Noutro dia, voltava da padaria para casa. A minha baguete caiu no chão, no meio do passeio, por onde tantos pés haviam passado e ainda haveriam de passar. Infelizmente, não percebi cedo que o saco estava furado bem no fundo. Apanhei-a do chão, passei-lhe a mão aqui e acolá, não sei se ficou bem limpinha. Levantei a vista e vi uma mulher a me julgar com um olhar de nojo. Eu fiz a cara de “tô-nem-aí”. Peguei a baguetinha e segui para casa. É bem possível que eu tenha comido pão sujo, mas, como dizia a minha bisavó, “o que não mata engorda”.

    1. Cássio, és um contador de histórias por excelência

      fazes de cada pequena coisa um conto

      Se fosse eu só conseguia dizer, porra deixei cair o pão 😀

  5. Ainda bem que era no escuro, sem barulho de pipocas e no formato original.
    O revi há uns anos, poucos, foi em casa de uns amigos, porque também o revi várias vezes na sala escura Yess!

    1. São tempos que passaram. Uma coisa é certa já não procuro os cinemas. Nem tenho a certeza da razão principal.

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