Isto tão depressa é pecado diferenciar homens e mulheres (a parvoíce de não poder haver livros para rapazes e raparigas), como é pecado negar que há mais que dois géneros. Porque há os transexuais, os bisexuais, os andrógenos, os indecisos, os asexuais, os não especificados, o terceiro sexo, e sei lá que mais vão inventar.
Descobri agora que até já se diz que o género é uma experiência subjectiva e gradual, em vez de branco ou preto.
Mas tá tudo parvo? Que saiba ou se nasce rapaz ou rapariga. Nunca ouvi falar, olhe teve um 70% rapaz, 30% rapariga.
Não falando nos casos patológicos em que se nasce com órgãos masculinos e femininos. Mas isso acho que é mesmo uma patologia.
Agora se um gajo quando cresce começa a gostar de gajos, gajas, ovelhas, macacos ou pedregulhos, não faz dele um género diferente. É um gajo na mesma. Que gosta de gajos, gajas, ovelhas, macacos ou pedregulhos.
Neste momento não gosto nada da “rádio” na televisão da vodafone. Isso cria um género diferente? Desde quando é que os géneros têm a ver com os gostos, a forma de vestir ou as partes do corpo que se corta?
Géneros há dois. Homem e mulher. Chega de parvoíces e de politicamente correcto.
Sim, está tudo parvo.
ou quase
E que tal em vez disso questionarem sobre o que se habituaram a aceitar.
Qualquer impresso tem lá uma caixinha “Sexo:”. E já nem se estranha. Mas devia.
Se for tirar a carta, por que é que precisam de saber se tenho pila ou pipi? os carros são diferentes? O código da estrada muda? Se entrar para a universidade ou me candidatar a um emprego, não devo ter que dizer se sou homem ou mulher.
Os fundamentalistas que fizeram o berreiro por causa dum livro insignificante, porque não fazem qualquer coisa mais útil, como questionar a escolha de nome em função do sexo?
Há muita gente que nem tem a chance de chegar uma entrevista, e mostrar o que vale, por se chamar Maria ou Abdulah.
(lembrei-me do porquê de a rádio na vodafone ser inutilizável. Estou a ver o gajo que fez aquilo a rir-se.
Ó meu, queres ouvir rádio? Isto é uma televisão tolinho… 😉
Escreveste isso no fb 🙂
Eu escrevi que estou contra a recomendação/censura em retirar um livro à editora.
As editoras editam o que quiserem. Também acho que a Porto editora foi nojenta em retirar o livro do mercado.
Fui crucificada 🙂 Houve não sei quantas pessoas que me ‘desamigaram’
está tudo parvo?
Próximo de uma casa guardada por um cão de loiça fotografei este cartaz que me anda a irritar:
https://draft.blogger.com/blogger.g?blogID=9210928913935823552#editor/target=post;postID=7662416353429567239;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=link
(Não sei se ficou bem; fiz um rascunho no blogue.)
(Isto está outra vez com aquele problema da falta de folhas grandes de papel 🙂 Tem de ir dividido.)
(Continuação)
Por que se há-de partir do princípio que uma transexual promove todos os dias a inclusão de todas as identidades de género? Porquê a “acentuação” da transexualidade que quer fazer subentender que promove melhor essa inclusão?
Entretanto, deixo os conceitos de transexualidade e identidade de género, para rever, se for o caso.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Transexualidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_de_g%C3%AAnero
Agora fica só assim. Não por falta de assunto, que tenho/teria muito a dizer, mas de tempo.