Limpa a secretária.
Lava os pratos.
Limpa o chão.
Lava a roupa.
Lava os dedos dos pés.
Muda a fralda do bebé.
Acaba o relatório.
Corrige os erros.
Conserta a cerca.
Mantém o cliente feliz.
Põe o lixo na rua.
Cuidado para não pôr coisas no nariz.
O que devo vestir?
Não tenho meias.
Paga as contas.
Guarda a dor.
Lava o cabelo.
Troca os lençóis.
Vai ao mercado.
Repete.
Vai trabalhar.
Limpa a mesa.
Mantém-te jovem.
Parece um bocado opressor
escolhia antes: forte
de vez em quando é bom ver um filme sem vencedores nem vencidos, diria até sem história
quanto mais não seja para não nos deixarmos adormecer em dia a dia
E depois fiquei a admirar a Cate Camaleão Blanchett. não sei quantos personagens tem o filme. A cena final tem alguns
Ela é todos.
(e nós somos quantos?)
Não sei qual é o filme…
Somos feitos de palavras e também de imagens, muitas… e muitos somos nós, penso eu
e quando somos muitos, misturados? hmm…
bom!
não sei… por vezes sim, por vezes não? 🙂
😀 tiraste-me as palavras da boca
os dias são sempre iguais, disse-te
um atrás do outro sempre fazes as mesmas coisas
o filme não vi mas adivinho
é sempre o filme das nossas vidas
quebranto
quem?
só são iguais se tu fores também igual, e não és
mesmo quando custa se os dias não te acompanham
pus-me a adivinhar o que adivinhas 😉
😀
É por isto – não vi o que se refere às imagens, às vezes aborrecem-me, eu gosto é das palavras – que adoro as palavras, poder gritar alegremente que adoro a minha idade, que tem uma relação directa com o facto de ser mãe de duas belas, de 24 e 21 anos (esta, já mãe, também de uma bela endo-as crescer, agora mulheres, independentes, traz uma felicidade tão enorme, tão excelente, que só posso gostar de mim, exactamente como sou/estou.
as imagens aborrecem-se quando se armam em mandonas, tipo se não tiver imagens não existe, como se fossem a única coisa
grita para aí mulheri! 🙂
quando se grita de felicidade e de prazer, melhor ainda!