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8 comments

  1. O teu título fez-me lembrar, talvez por associação ao sol que vem no final, a musicalidade de um dos pregões que a mulher das bolas de berlim da praia a que às vezes vou, usa muito. É assim:

    Aqui estão elas
    As bolinhas de berlim
    Tão fofinhas e amarelas
    E eu quer’uma só para mim.

    Os miúdos já sabem de cor e costumam cantar assim que a vêem ao longe, de chapéu de palha, como as ceifeiras.

    1. Sol, qual sol? Não gosto de bolas. Só das redondas, e quadradas. Esféricas, vá.

  2. Não gosto de esperar. Também não gosto de deixar ninguém à espera.
    Nada tem a ver com nada, mas pronto. Há dias assim. Melhores dias virão. De sol talvez. Ou então não.

    1. Memo quando se é pontual, espera-se. Nem que seja pelo D. Sebastião travestido.
      O principezinho acho que tinha uma história um pouco a ver com isto.

    2. “Era melhor teres vindo à mesma hora – disse a raposa. – Por exemplo, se vieres às quatro horas, às três, já eu começo a estar feliz. “

      1. Conheço bem essa passagem. Já me deixou com vontade de esperar, só para ser feliz mais tempo.

      2. “Conto até cem e, se não chegares antes dos cem, vou-me embora. Não chegaste antes dos cem. Conto de cem a um e, se não chegares antes do um, vou-me embora. Não chegaste antes do um. Conto dez automóveis pretos e, se não chegares antes dos dez automóveis pretos, vou-me embora. Não chegaste antes dos dez automóveis pretos. Nem antes dos quinze taxis vazios. Nem antes dos sete homens carecas. Nem antes das nove mulheres loiras. Nem antes das quatro ambulâncias. Nem sequer antes dos três corcundas e, entretanto, começou a chover.”
        António Lobo Antunes, in Fábrica de escrita

        1. A chuva é lixada

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