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12 comments

    1. é a minha terra, o meu mar, o meu rio, o meu céu, a minha areia

      sem aquilo não sou o mesmo,
      até a gaivota é minha ?

        1. Setúbal (Portugal), dum lado Troia (a foto de cima)
          do outro a Serra da Arrabida (abaixo)

  1. E ao lindo soma-se o lá ter crescido
    foi ali o primeiro beijo, o primeiro amor, os primeiros risos, as primeiras maluquices

  2. “é… o meu mar”

    “O mar (que está a nossa frente) é nosso”
    (quer dizer, patrimonio familiar, do seu pai), afirmaba o Peninha, e não aceitava ser contrariado en algo que era indiscutível.

    Isto era já assim há mais de 60 anos. Eu só o soubem há duas semanas quando mo disse.
    O rapaz cos seus poucos anos manejaba com soltura principios da lógica aristotélica.
    Por tanto, se ele vía que quem trabalhava na terra só o podía fazer na que lhe pertencia, seu pai, pescador, que trabalhava no mar alto, por força tinha que ser seu dono, por tanto, “o mar é nosso”.

    O mar que começava por fora de Monte Louro.
    A ría era propriedade coletiva dos banhistas da praia e dos coristas do convento onde veraneavam, a onde ele chegaria mais tarde para aperfeiçoar o seu conhecimento da lógica co tomismo.

    “O mar é meu”. Perdoa, Luis, mas não o é. Se é dos Pena não é dos Rodrigues.
    Esse mar que tu dizes vai desde Ortigueira, e mais ao N., até Sagres, e mais ao sul. E seja Setúbal, a Costa da Caparica ou o Palmar de Troia, estão nele inmersos.

    Assim anda o mundo! Mal repartido.
    Anda por aí quem diz que tudo o mundo é seu…

    E neste mundo que nos possui aos dois… dâo-lhe a razão!!

    “até a gaivota é minha”. Assim de grosseiro é tudo o que esta a acontecer.

    Mas eu vi cá por outro motivo.
    O de acusar, a destempo, recibo de um abraço intemporal e desmotivado.
    E qual é o jeito adequado de correspondência a um tal abraço?

    Se isto valeu, fica feito e dou-me por satisfeito:
    A dívida de abraçadeiras foi paga pois.

    https://carrabouxo.es/2019/02/04/carra3-2-19/

  3. Acho que nos desencontramos Bemsalgado, fiquei com pena.
    Fica aqui o grande abraço acumulado para a próxima.

    O carrabouxo tem história por trás?

    1. bemsalgado
      13 Fevereiro, 2019 às 11:10
      Já te tinhas ido quando eu cheguei?
      Cheguei tarde?
      A árvore fica. Ay as raízes.
      Grande abraço desde longe, de tão longe como Lisboa.

      Apos alcançar a ponte e dizer o que disse, eu souvem que, em vez de pernas, tinha patas de pau. E lembrei, que essa mesma sensaçâo tinha precedido a uma fratura de gemêos padecida faz algum tempo fronte ao Cafe Pessoa na rua Garrett.

      Era a EAP, pensei, que passava fatura pelo meu atrevimento do dia anterior, de caminhar de corrido desde a Versailles até a Casa dos Parafusos. Entendo que sejam assuntos que estão longe das tuas capacidades de compreensão. Mas, as coisas são como são…
      E eu não sei dizer verdades.

      E já na tarde-noite, quando te li:

      ” Luis 13 Fevereiro, 2019 às 15:20
      Curioso que as palavas mais mágicas são curtas:
      sal mar mãe …
      desculpa estou num projecto que arrancou esta segunda feira, e tem-me saido dos ossos
      tem sido de falta de sol a falta de sol, ontem só quando me fui deitar, é que me apercebi que o meu porto tinha jogado para a liga dos campeões… e talvez tenha sido a primeira vez que me aconteceu
      Estás cá? não está fácil mas ‘organizo-me’”

      E sendo que, para mim, o que de manha era de buxo, ainda virando de tarde a rosa, de pau continuavam, compreendi que o que se precisava era, eu de mais descanso, e tú de mais tempo para trabalhar, sem reorganizacâo porra!

      Eu também o sinto muito, Luís. Antes que nada a falta da vossa companhia.
      Como também o saber do feche da Confeitaria Suiça no Rossío para a construção dum Hótel nâo me prestou, ou a despariçâo da Braz & Braz, desde 1777. Sâo das pequenas grandes perdas que descubri em Lisboa nesta ocasião.
      O que vai ser de Portugal sem as suas “crepinettes” é motivo para preocuparse seriamente?

      Voltar para a Galiza coa escolha de vinhos galegos que tinha feito para a ocasião, também não me resultou grato.

      Grande abraço aos dois. Cá te espero.

      1. Veio-me á cabeça a questão das coisas que se querem fazer e das coisas que se têm que fazer.

        Para além do bom senso como encontrar o equilibrio entre prazer e obrigação? No meio de tanta ciência e legislação, ninguém escreveu umas regras que se possam seguir?

        Neste caso é simples resolver por este reencontro adiado.

        grande abraço!

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