e não sei muitas outras. sei que o que me faz bem, me magoa. sei que não consigo dizer o que não consigo não dizer. sei porra nenhuma.
espero aquele momento que não se pode esperar. sei que vai chegar.
e não sei muitas outras. sei que o que me faz bem, me magoa. sei que não consigo dizer o que não consigo não dizer. sei porra nenhuma.
espero aquele momento que não se pode esperar. sei que vai chegar.
Sobre “aquele momento que não se pode esperar” é um misto de sensações.
Por um lado gosto porque há coisas que precisam da ‘urgência’ para acontecerem, que só acontecem mesmo na ‘urgência’.
E outras que gosto também porque permitem resolver ou dar passos a que se chegou à conclusão que não se pode esperar, que o tempo é agora ou o mais provável é já não ser.
Mas há outro lado que me inquieta um bocado porque às vezes é difícil de perceber quando não se ultrapassou a barreira do bom senso.
A sensação de escassez de tempo é maior a partir dos 40, 50 anos. Há menos tempo e sabêmo-lo, daí haver menos tempo para perder ou para usar naquilo que prevemos não levar a lado nenhum. Para as discussões estéreis não há tempo, para coisas que gostamos menos (ou julgamos gostar menos) há menos tempo e por isso pode ser mais difícil ceder ou negociar, etc. E nisto também pode acontecer extremar-se posição sem que se dê conta.
acho que com as mulheres não é assim, mas os homens quando estão no urinol, quando se começa já não dá para parar
os momentos é a mesma coisa, nunca se sabe quando vai ser. mas quando são, não dá para esperar
Connosco também é assim 😉
Há uns anos, para fazer uma ecografia, tive de beber muita água num intervalo curto. As coisas atrasaram e estive muito tempo à espera. Estava a ficar mal disposta e disseram que podia fazer, mas só um bocadinho. Qual quê… Foi tudo. Tive de repetir tudo, voltar a embebedar-me, esperar… e levei um raspanete 😉