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a minha boca é sede

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(deixa que a sede me sustente)

sabes que na boca o teu nome não sabe ao teu nome

repito-o vezes sem conta
até que doa

12 comments

  1. Há que doer. Ao menos para saber que ainda está vivo. Ou então isto são palavras de quem já não sabe o que dizer ao que por aqui se escreve. É, deve ser isso… Saio quase sempre emudecida.*

  2. não sei se brinque, se fale a sério. fiquei confundida 🙂

  3. Na minha boca o teu nome sabe a cerejas, maduras, vermelhas, redondas…

  4. já visito este blog há algum tempo e, tal como a vanessa disse, fico sempre sem palavras.

  5. de vez em quando,uma gotaque acalma.só uma.

  6. vanessa e curse, que hei-de fazer para que não se calem? o silêncio aqui é muito solitário, porque não há mais nada.haidée, podes praticar uma arte de dificil equilibrio: dizer coisas sérias a brincar. eu já nem tento.cerejinha, pego nessas cerejas da cesta e penduro-as nas orelhas. como as crianças. como flores.angela, e essa gota, sabe a quê? essa gota que acalma a sede

  7. sabe a ondas salgadas e a sol de Verão

  8. ondas de sole na boca o salpara regressar à sedeao prazer de a saciarcom uma gota

  9. se o silêncio também aqui pudesse saber a companhia, era esse que eu gostava de deixar.

  10. percebo esse silêncio. também não gosto. faz-me confusão porque é muito barulhento. a minha voz (hoje, outra vez) não sai calada.:)mas digo-te: é quando não digo nada que (ainda!!) sinto mais.beijinho*

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