Deus dá jeito para enfrentar a morte, e também bem podia ajudar na consolidação de umas quantas coisas.
Isto há a filosofia a psicologia a música a beleza a mulher a escrita a polícia o trabalho o acordar a chuva o trânsito o comer a física e a química a tortura e o suave a televisão a parvoíce eu e tu as descidas o céu e o inferno as portas as mesas redondas a joacyne o que é preciso e o que faz falta os trípticos a paixão o caixão a sombra e o sol os chips este telefone a voz a música o estar em silêncio o rir
e o porra que é tudo muito e ninguém sabe a aritmética disto
Quando abro um livro, há uma lógica, um principio, um meio e um fim.
Os acontecimentos estão interligados e existe uma racionalidade.
Volta e meia ponho-me a reparar nas coisas com um olhar desligado, como se fosse a primeira vez que as vejo.
E é tudo tão desconexo e ilógico.
sorrio… é bom assim
e saber tudo o que não sei melhor ainda
olhar e sorrir e sonhar… é bom assim
bom e barato
nunca paguei por nada disso
:))
Tenho dúvidas se muitos dos que acreditam em deus se sentem mais apaziguados na adversidade e na aceitação da morte. Apercebo-me de muitos crentes cheios de revolta ou que ficam instalados em situações que não os fazem felizes, sem tentarem ultrapassá-las, remetendo a ‘culpa’ para o destino ou para algo que consideram estar acima.
A tendência para querermos explicação para tudo e procurarmos uma lógica para tudo o que acontece, não é amiga da felicidade. Acredito que nos faria melhor alimentar mais o lado do fruir sem dissecações.
Se tiveres um doença incurável e a morte certa em pouco tempo, a possibilidade (por ínfima que seja) que exista algo mais não seria algo a que te agarrasses?