ai autorização para praguejar, ás vezes quando as palavras me falham só consigo dizer o que não consigo dizer com palavrões. Ou pelo menos desenrascam.
E por que não hão de os silêncios dizer o que é preciso? E por que as palavras têm de ser mais verdade? E por que não se há de desenhar o mundo, e comunicar com fumo e gestos, e por que não se esquecem as palavras?
E porque não se aprende o mundo só pelo olhar, mesmo sem entender, mesmo sem alcançar?
E porque é que seguir em frente tem de ser mau, mesmo sozinho, mesmo em silêncio?
Estou mesmo a ver que o Google Maps não dá com o sítio!
(e pronto, é desta que sou bloqueada e nunca mais cá posso pôr os pés)
“eu venho sem idiomas desde a minha solidão e sem idiomas vou até à tua”
ai autorização para praguejar, ás vezes quando as palavras me falham só consigo dizer o que não consigo dizer com palavrões.
Ou pelo menos desenrascam.
Suponho que queiras praguejar por causa do que escrevi… Sim? Não? Hum.. pode ser que o GPS acerte. 😀
Pragueja, por mim estás à vontade.
Vontade de praguejar porque é dificil como o raio aprender o mundo, aprender a dizer palavras que sejam palavras.
A maneira mais fácil é não aprender e não dizer.
Seguir em frente até morrer. Ou já não interessar.
Não digas.
E por que não hão de os silêncios dizer o que é preciso? E por que as palavras têm de ser mais verdade? E por que não se há de desenhar o mundo, e comunicar com fumo e gestos, e por que não se esquecem as palavras?
E porque não se aprende o mundo só pelo olhar, mesmo sem entender, mesmo sem alcançar?
E porque é que seguir em frente tem de ser mau, mesmo sozinho, mesmo em silêncio?
Menina e meninos, o método socrático em funcionamento 🙂