Creio nos anjos que andam pelo mundo,
Creio na Deusa com olhos de diamantes,
Creio em amores lunares com piano ao fundo,
Creio nas lendas, nas fadas, nos atlantes,
Creio no incrível, nas coisas assombrosas,
Na ocupação do mundo pelas rosas,
Creio que o Amor tem asas de ouro. Ámen.
Então, melhor não acordar, ou não?
Minha reflexão sobre a sórdida situação atual em que vivemos.
E Deus disse ao homem:
“Você pode continuar mentindo,
enquanto outros acreditem em suas mentiras,
e você não. ”
A religião e a política estavam nascendo.
E quando já todos, incluindo o mentiroso,
passaram a acreditar nas mesmas mentiras,
nasceu a guerra.
“que caminho tão longo
que viagem tão comprida
que deserto tão grande
sem fronteira nem medida”
Liberdade
Querida liberdade
O nosso chão tem sonhos e vontade
https://www.youtube.com/watch?v=jC7MHuVwoYk
É um caminho longo bemsalgado, é um deserto sem medida,
mas a liberdade existe, e tem sonhos e vontade
há que lembrar isto sempre
havia um que dizia que tudo vale a pena quando a alma não é pequena (incluindo o acordar)
acho que ele só disse metade, tudo vale a pena mesmo quando a alma está pequena
Creio nos anjos que andam pelo mundo,
https://www.youtube.com/watch?v=gaLWqy4e7ls
E até nos padres que também cantam tão bem
https://www.youtube.com/watch?v=21hwR0AgKpM
pegando no exemplo do cura, deixo a cantar quem canta bem
https://www.youtube.com/watch?v=EarpaKk0Z4g
há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.
Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.
Em 1974, não lembro onde nem porquê, entre o Porto e Viana do Castelo, tenho uma vaga lembrança de ter assistido a uma festa em que Adriano Correia e Fernando Tordo cantavam e um vibrante Ary dos Santos recitava poemas.
Também, anos depois, de Zé Mario Branco cantando em uma praça central de Santiago em ato eleitoral.
Poderia ter sido no contexto aquí recolhido:
“Retrincos galegos do Zé Mario Branco”
29/11/2019 Carlos Méixome
https://www.anovapeneira.gal/index.php/2019/11/29/retrincos-galegos-do-ze-mario-branco/
Um grande abraço, Luis.
o que foste fazer 🙂 eu a acabar de dar uma volta por memórias
primeiro o zé mário branco, que enche a alma a qualquer um
depois falar nos anos em que que se acreditava que tudo era possivel, e se lutava por isso
(agora a malta pedincha uns possiveizinhos)
depois a galiza mesmo ali ao virar da esquina da minha infância de todas as férias
grandes tempos, bemsalgado
um abraço do tamanho dos impossiveis possiveis 🙂