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Amén

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os telejornais são feitos a mando de anormais, por anormais, para anormais, a bem da normalidade

Por falar em normalidade, a norma é oferecer prendas que vão para a prateleira. Ou porque quem oferece escolhe inconscientemente as coisas que ela própria gosta, ou porque não faz a mínima ideia do que a outra pessoa gosta, ou porque não se está para se chatear a escolher e oferece a mesma coisa a toda a gente.

2 comments

  1. Por acaso as que dei hão de ir lá parar, mas foi propositado, fi-las (sim, fiz as prendas que ofereci, a bem da verdade ainda as estou a acabar) com esse objetivo.

    Eu gosto de comprar prendas que tenham a ver com quem as recebe. Ainda assim, nem sempre acerto. Uma vez pensei que estava a fazer um figurão e a pessoa gostou tanto que me respondeu: se soubesse que me ias dar isto, não tinha gasto tanto dinheiro nos bombons que te comprei. Agora rio-me bastante, na altura não gostei nada.

    Não vejo telejornais, só leio as gordas.

  2. Paragrafo 1.
    Isso é um bocado de batota, um bocado de bem pensado.

    Paragrafo 2.
    E assim se explica que cada vez mais gente tenha cães e gatos. E que eu, que teimo em preferir pessoas, tenha vontade de bazar para Marte.

    Paragrafo 3.
    Não leio as gordas, só vejo telejornais. E daí as minhas horas de almoço miseráveis. E de que preciso. E de que gosto.

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