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30 comments

  1. e tudo dito.

  2. às vezes, sou eu quem, envolvida em distracções, me esqueço de ouvir aquilo que o corpo pensa. :)gosto tanto de pensar com a pele.

  3. *, até uns lábios encontrarem outros lábios e se perderem, nada está ditoangela, os sentidos são uma merda. esquece-os. audição, visão, olfacto, gosto e tacto são invenções e classificações que alguém arranjou quando não tinha mais nada para fazer.tudo o que se passa, passa-se para além disso.é nesse espaço que não se ouve nem pensa que se quer estar.e quando se está lá, é-se feliz.

  4. sim as pessoas quase sempre, tal como as palavrasexcepto quando estão nuas, quando lhes sentes a pelealiás tal como as palavras

  5. Acredito no poder do corpo.Mas as palavras…Penso que as palavras que passam pelo corpo, pensam também com a pele, sinto no corpo a boca como um abraço…… “e até uns lábios encontrarem outros lábios e se perderem, nada está dito”.

  6. mas o corpo tb se cansa…o que anseio é a não exaustão, de palavras nem de sentimentos 🙂

  7. sentidos uma merda…os meus sentimentos.esqueçes as portas e janelas.antes a certeza de um beijo (não mente) do que a metafísica estéril tecida de formalismos tão distantes da verdade simples das coisas.

  8. estou a gostar da conversa por aqui! :-)já cá venho responder com mais calma

  9. ah, mas às vezes é bom que o corpo se engane.

  10. sim, as palavras podem ser muito incómodas por vezes…mas há vezes em que, conjugadas com a intuição da pele, formam um círculo de perfeição, de êxtase…apesar de tudo, eu ADORO palavras 🙂

  11. just, o corpo é todo poderoso. sem o corpo não há palavras que se escrevam. com o corpo não há palavras que resistam.haydée, não é fácil. a não exaustão.ainda mais quando há coisas que cansam ainda antes de cansarem. que estão mascaradas ainda antes do carnaval.quando chegas ao nível da pele já conseguiste passar por isso tudo.anónimo, a ideia era de estar para além da percepção dos sentidos. como explicar isto? imagina que num espectáculo queres filmar ou fotografar o que se passa. essa “preocupação” com o registo faz com que não usufruas o que se passa. em vez de te deixares ir, estás a pensar se a imagem está a ficar boa.o que não quer dizer que não se precise deles. pelo contrário.joana, com essa me lixaste, sim se calhar é bom que se engane de vez em quando :-)curse, e as palavras escritas na pele? isso é que sim. havia um filme que andava à volta disso.(ps. é claro que também gosto das palavras. olha para elas aqui 🙂

  12. “curse, e as palavras escritas na pele? isso é que sim. havia um filme que andava à volta disso.”o filme chama-se “mesa de cabeceira”. eu fiz um projecto com escrita na pele… e depois conheci o filme. mais do que palavras e pele, somos todos minúsculas gotas de um mesmo oceano. e eu acho isso lindo.

  13. Nunca percebi a fantasia romantica que nos relaciona com a água. Somos matéria. Infinita. Intemporal. Nem água, nem areia, nem gota, nem grão. Mas infinitamente menores e infinitamente maiores. E só temos consciência do que somos durante uns anitos que dura a nossa vida.

  14. Cheguei tarde.Estou cansada. Exausta.As palavras não me saem e deixo a pele falar por mim.

  15. isabel, era esse mesmo. só me lembrava do nome do gajo. greenaway. e nem disso me lembrava.e também já me lembro muito pouco do filme.lembro-me da pele. e das palavars na pele. não sei se foi essa a minha sensação da altura. mas é sensual. escrever na pele nua.joana, comecei a ler-te, pensava que estava seguir depois não reviravolta pirueta. nunca tinha visto a coisa assim. não sei nem interessa se é assim ou não.é uma perspectiva gira.cerejinha, aceita mais um sócio no teu clube. hoje a esta hora já estou a arrancar o resto do dia a ferros. a precisar de sair daqui para foramas mesmo assim a esta hora continuo a maravilhar-me com o som da pelepouco

  16. aquele “pouco” infiltrou-se entre as teclas e meteu a cabeça onde não era devidodeve ter saido daqui e resultou do delete insert copy paste escreve apaga corrigee assim nasceu uma palavra filha de um deus menorque por curiosidade ou não acho que também é um filmejá estou mesmo como hei-de ir, já não digo coisa com coisa 🙂

  17. O filme chama-se ‘O Livro de Cabeçeira’ (‘The Pillow Book’, 1996).

  18. tinta no bolsoencontro serenidade no teu pensar.e compreendo o que dizes.sente-se pelas palavras e fala-se pelos sentidos: linguagens ás vezes opostas, complementares.

  19. jessica, a menos que nos queiramos enganar…anónimo, que melhor resumo? ‘sente-se pelas palavras e fala-se pelos sentidos’ é isso mesmoestranha, não. definitivamente, não.

  20. damm como não me ocorreu isto antes ?well done, nicely thought.

  21. ahah, boa! mas vá já chega não me humilhes ainda mais muito menos de uma forma inteligente :P, já chega a minha fustração. ( marked ):)

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