Segundas-feiras
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primeiro
tomo consciência das mãos
dos pés
e de repente, num assomo,
que não sou eu
sonhei com boston e seus speedboats
acontece que boston não tem speedboats
e eu não tenho boston
Esta é a história duma cantora que só queria cantar. Desde os anos 70 que recusa todas as editoras e propostas de concertos. Nunca procurou o sucesso ou a popularidade. Os filhos cresceram sem saber da carreira da mãe. No entanto é considerada das melhores e mais cristalinas vozes do folk.
Detestava cantar em edifícios, preferia andar pela estrada e cantar na rua ou em pubs. Fechava os olhos e cantava para dentro de si. Saiu de casa aos 17 anos para percorrer o país. Era um espírito livre. Amou, teve filhos, vivia em carrinhas e caravanas. O que não era convencional uma mulher fazer, ela ia e fazia. Um belo dia saltou dum rochedo para ir procurar focas. Dizem que bebia muito, e vivia muito. Eu gosto dela.
Houve uma altura em que morriam à minha volta por serem novos.
Gente que se ia por arder muito depressa.
Estou no limbo. Agora ninguém morre.
Há-de vir a altura em que me começam a morrer por ter chegado o tempo.
Gente que se vai porque arderam tudo.
Ele sabe 🙂
Não é quando se soltam as amarras.
É quando na volta da maré, o barco se perde no horizonte, e se desvia o olhar.
É o último adeus.
Objectivo de vida.
Logo a seguir a encontrar a porra do universo.
Gosto de estar aqui sentado
a sentir-me entardecer
Não gosto
de quem fala naquele tom monocórdico de fazer adormecer os pássaros
Invejo
as gotas de suor que descem pelos peitos
Escrevo
Porque a fala não se compadece com a velocidade do pensamento
e não tenho como falar
O sol
só queima quem se quer queimar
Ai a porra do sol
o que acontece se der um beijo ao sol?
Senhor
Não me deixeis cair nas tentações em que não quero cair
Pergunte-se: És anormal?
tenho um feeling que a maioria diz que não porque não quer ser um freak
Pergunte-se: És normal?
tenho um feeling que a maioria diz que não porque não quer ser igual aos outros
Fama
Sempre preferi a pequena intimidade, à grande aclamação
Isto merecia mais, mas agora não dá
não percebo se é prazer se é sofrer
like two strangers turning into dust
e em repeat, tipo radar
Entre 1942 e 1944 morreram de fome cerca de 3 milhões de pessoas na Índia.

Enquanto em Bengali se morria de fome, cereais eram enviados para todo o lado excepto para a India. Barcos carregados de trigo da Austrália paravam em Calcutá e eram enviados por Churchill para a Europa, muitas vezes só para constituir reservas.
Quando oficiais e até o Vice-rei escreveram a Churchill que era essencial ajuda, que os indianos estava a morrer à fome, Churchill escreveu na margem do relatório: Então porque é que o Gandhi ainda não morreu?
Enquanto se morria de fome aos milhões, Churchill ordenou o envio da India para Inglaterra de 70000 toneladas de arroz no inicio de 43. No outono de 43 a Inglaterra tinha 18 milhões de toneladas de comida armazenada.
Perante os apelos insistentes, Churchill responde assim:
"I hate Indians. They are a beastly people with a beastly religion. The famine was their own fault for breeding like rabbits”

Churchill é um herói. Hitler o sinonimo de diabo na terra.
Os Judeus merecem ter um nome 'Holocausto', 50 milhões de filmes e a prisão para quem se atreva a pôr em causa a sua tragédia.
Os indianos merecem call-centers.
https://www.bbc.co.uk/blogs/thereporters/soutikbiswas/2010/10/how_churchill_starved_india.html