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  1. «Com respeito às palavras», Hélia Correia, no Ípsilon de 17 de Janeiro.

  2. A Hélia Correia não é o meu estilo. Acho que escreve palavras que estão lá só para estarem lá. E no meio de tanta palavra o sentido do que quer dizer perde-se.

    Exemplo:
    'Há com certeza uma finalidade para juntar num desfile a multidão, mas nós não somos já gente de ritos, não somos gente de re-ligação. Temos de inaugurar tudo novamente, a começar pelas frases de incentivo, pois as que ouvimos, de tão velhas, tão usadas, perderam o vigor. Estão transformadas em ladainhas de beatitude. Aliás, as mais das vezes não serviam como motores de mobilização, fracas de rima, rastejantes de sentido. Mas enquanto se caminhou a passo forte, enquanto, a velocidades várias, se manteve uma leitura histórica das coisas, uma certeza de alma potenciava aquele vocabulário esmaecido.'

    O problema das manifestações são as frases que se usam? Com frases novas, as manifestações passavam a ter utilidade?

    E o que é 'caminhar forte com leitura histórica das coisas?' Tem um significado tão vago que não tem significado nenhum.
    É como as tais ' gorduras do estado'. Quando começaram a falar nisso, ingenuamente pensei que era cortar na gordura dos opulentos, na corrupção, nos luxos e mordomias, no desperdício.

    Afinal era cortar na carne dos pobres que já têm pouca. Era cortar na na saúde dos doentes.

    É claro que não esperava isto http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/vasto-mundo/acredite-quem-e-dono-e-dirige-esse-fusquinha-e-o-presidente-de-um-pais/, num pais de gente que elege isaltinos e cavacos e coelhos e socrates.

    Mas esperava um mínimo de vergonha. Afinal não há nenhuma.

  3. Sinceramente, quando li o texto, fiz uma associação de ideias que me parecia clara e que agora não consigo recuperar. Bem-feita para não deixar comentários telegráficos.

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