Pescadinha
A maior liberdade? Não depender de nada.
A maior prisão? Não depender de nada.
A maior liberdade? Não depender de nada.
A maior prisão? Não depender de nada.
o maluco tem ido almoçar à cantina lx
tem visto muita estética e regos do cu.
O maluco gostava de fugir do mundo, mas acaba sempre refugiado no seu quarto.
Hoje sonhou que pintava tudo com lápis de cor.
Comecei tão tarde a vida, que tenho vontade de dizer: Olhem, enganei-me, quero começar outra vez.
Gostei (muito) dos meus enganos, mas não do tempo a roer-me os calcanhares.
Detesto o tempo. Diz-se “Está tempo de chuva”, mas não se diz “Olha, está tempo de Sol”.
Odeio o tempo. O espaço, por exemplo, é mais maneirinho.
Se quiser estar ali em baixo, vou e estou lá. Mas se quiser estar ontem, como raio é que faço?
tudo é verde, até deixar de o ser
e quando deixar de ser, só nessa altura se saberá
mas isto já é refutável
Como se pode ver e ler, sendo esta treta o reflexo dos meus estados de espirito, não ando bem. Quer dizer andar, até ando. Não tenho é passado bem. Bem, passar também não passei para lado nenhum. Em resumo, ando fodido (avisei num dos primeiros posts que isto ia acontecer quando me apetecesse). Porra, foder e fodido também não é o caso. Ó pá, arranjem mas é uma merda qualquer que as injeções de tinto para a veia já não estão a resultar.
Vá lá confesso, adoro dar estas caralhadas. Tem mais piada do que ser bem comportado e dizer sim ao patrão.
Os vendidos põem nos belogues a imagem que querem dar aos outros. Confesso que leio cada merda que até me dá vontade de vomitar. Bons e bonitos, magnificos são os blogosféricos. Cheios de bons sentimentos e bem humorados. Eu cá para mim, bons, bons, mas mesmo bons só em ermesinde e mesmo assim era um gaijo.
Este é um espaço de liberdade. Faz-me bem. Sou eu, mesmo eu mas sem estar guardado em mim. Esta até parece do Fernando Pessoa. Põe o campos a berrar ao caeiro e depois baza para o abel, para atestar o depósito. Ser eu em mim, é o que se poderia chamar uma auto-foda.
Deserto. Estive no deserto dos filmes. perfeito e sem fim. Esta é uma das minha dores. dormi no deserto e prefiro e preciso de esquecer tudo.
queria falar a noite toda sobre a influência de kant nas meninas da ribeira do sado, e não.
Vou inventar um objecto
Nunca visto, nunca falado. Vou-lhe chamar trepolio.
Só tenho que arranjar algo que soe a trepolio.
Ouvido na mesa do lado ao almoço
“quer estar em cima de tudo e não está em cima de nada”
Falava-se de umas tricas quaisquer de um qualquer departamento. E só me lembrava sexo….