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Coisas que gosto. Uma peça que se anuncia assim

Agora, outra coisa: Um espetáculo começa antes do início. Muito antes. É a ideia de fazer um espetáculo que o inaugura. O que está aqui escrito também é o espetáculo, também somos nós. Este texto é como nós: muda de ideias e não quer passar laca nas coisas.

Outra coisa: ɔoɯo uós: ɯnpɐ pǝ ᴉpǝᴉɐs ǝ uão bnǝɹ dɐssɐɹ lɐɔɐ uɐs ɔoᴉsɐs ˙ ᴉuɐnƃnɹɐ˙ O bnǝ ǝsʇá ɐbnᴉ ǝsɔɹᴉʇo ʇɐɯqéɯ é o ǝsdǝʇáɔnlo’ ʇɐɯqéɯ soɯos uós˙ Ǝsʇǝ ʇǝxʇo é ∩ɯ ǝsdǝʇáɔnlo ɔoɯǝçɐ ɐuʇǝs po ᴉuíɔᴉo˙ Wnᴉʇo ɐuʇǝs˙ É ɐ ᴉpǝᴉɐ pǝ ɟɐzǝɹ nɯ ǝsdǝʇáɔnlo bnǝ o

Outra coisa: Este texto é um cachimbo. Não! Vamos riscar tudo o que foi escrito antes. Agora cada um a uma só voz!

Mais vale dois pássaros a voar do que um na mão.

O n c e y o u s e e i t y o u c a n ‘t u n s e e i t

Isto: Identidade móvel – O p ro b le m a A sorte é não termos a certeza do que queremos dizer. Fim.

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Olá Margarida

Banda do CasacoOlá Margarida

Acordo
e a primeira coisa que leio és tu

a música, e o corpo que é teu

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Vazio

 

 

 

Shannon WrightAvalanche

disssolveu-se nas mãos, como uma avalanche

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Diferentes técnicas

Acabo de comer. O gajo ao meu lado virou a cabeça para baixo a olhar para o telemovel

Normalmente viro a cabeça para cima e olho para o horizonte.

Ópá só espero que ele se tenha divertido tanto como eu. Vivi um amor, ri-me feito parvinho, viajei por terras que nem conheço. Fiz confidências em voz alta. Sussurrei.

No final comi uma talhada de melancia, bebi o ultimo golo, e fui ao banho.

Até deu para no final perceber que o mundo não quer saber nada disso, e é muito mais cruel.

E mesmo assim não ligar nenhuma.

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Nos bares do ocidente à hora de fechar todos os bêbados se abraçam, e contam a vida desde pequeninos

Mark EitzelOutside this bar

 

Em muitos sítios não entrei e muitas vezes me ignorei. Não é coisa que me rale.

Cá fora também se está bem.

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Ai o amor e as imagens de ti

Se alguma vez, nos salões de um palacio, sobre a erva de uma vala ou na solidão morna do vosso quarto, acordardes de uma embriaguez evanescente ou desaparecida, perguntai ao vento, a vaga, ao passaro, ao relogio, a tudo o que foge, a tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que canta, a tudo o que fala, perguntai-lhes que horas são; e o vento a vaga, a estrela, o passaro, o relogio, vos responderão: São horas de vos embriagardes! Para não serdes escravos martirizados do tempo, embriagai-vos; embriagai-vos sem cessar!
Mas de quê? De vinho, de poesia ou de virtude, à vossa escolha. Mas embriagai-vos! Deslumbrai-vos!

O que o gajo queria dizer, e disse bem, é ama, goza cada coisa, apaixona-te, vive, sente, põe a porra do coração a mexer.
É tão bom. Desculpem a falta de estilo. Quero lá saber se canto desafinado.
Canto. É o que importa.

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