Mais um video que devia ser feito. Não há um video de jeito desta música do jorge palma
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tão delicado que foi um instante, como devem ser todos os instantes
o intenso não deve ser breve, ao contrário da delicadeza
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Define pensar.
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A Lena d’água é feita de água? Bebe água? Foi feita com água? Ah! Foi feita por água.
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bom vou publicar já e acrescentando à medida das necessiades
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Muito tempo atrás numa sessão de formação a deformadora mostrou-nos que numa sala sem lugares marcados, as pessoas quando voltam do coffee break se sentam exactamente nos mesmos lugares onde se sentaram à chegada.
E isso deu tema de conversa para o resto da tarde: Razões e consequências.
Amanhã onde voltas à direita, volta à esquerda.
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Adormecer é a preparação para a morte.
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Para a malta que acha que as coisas são fáceis, e que sabem distinguir o que é verdade do que não é, com base no que vêem.
Se vi aquele gajo ir contra a parede é porque aquele gajo foi contra a parede. Não é? https://www.youtube.com/watch?v=mf5otGNbkuc
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E se me pusesse a pensar no que vou fazer amanhã?
Não no que “tenho que fazer” amanhã, nem no que vou fazer amanhã mesmo sem pensar, porque é o normal de se fazer.
Quem decidiu o que é normal fazer amanhã?
Se em vez disso, fizesse tábua rasa de tudo. Não quero das imposições dos mercados, da rotina do trabalho, do dia a dia.
Se esquecer tudo o que já cá estava quando nasci e faço porque faço parte da máquina onde me puseram quando nasci.
Como se nascesse de novo. E nunca tivesse visto nada. Que fazer amanhã?
Meu amor, tu cabes dentro de mim. 😀 estou a escrever isto ao som do utubii ali de cima
2.
Nunca vi um poste com titulo.
Com lâmpadas, com carros, com sinais, mas com títulos é a primeira vez
3.
Quando se liga, liga-se a alguma coisa.
E quando se desliga, tem que ser a nada? É tão cruel.
4.
Quando vinha para casa tocava isto na rádio
só se pode ouvir à noite
5.
Corri risco de vida para tirar estas estas fotos
há coisas que são melhor feitas olhos nos olhos
para não falar nas infracções ao código da estrada
6.
Continuo a não gostar do termo ‘tirar fotografia’
mas à falta de melhor lá terá que ser
7.
Se há um código da estrada
porque não há um código do passeio?
8.
Odeio chaves
tenho tantas chaves
9.
Nesta batalha homem vs máquina
viva a irregularidade
10.
11.
Há dias em que me apetece abraçar todas as pessoas com que me cruzo na rua
mas não abraço
12.
Leio: O preço a pagar por ser livre e inteligente é condenar-se à vulgaridade, a não progredir, a não exercer uma crítica com altura e direcção.
Fiquei a matutar.
13.
Há quem diga que o inevitável acontece sempre. Alguns fazem até disso um bonito romance de amor.
Eu não sei. Ainda estou à espera que um absoluto aconteça.
14.
Xarme
Xerme
Xirme
Xorme
Xurme
Já sei conjugar a tabuada dos vinte e quatro
15.
Receber um email da contabilista
Aquilo és tu?
16.
Sair do facebook
17.
O que é ‘és tu’?
18.
Lembrei-me agora que estou a dar um baile aos feeds.
19.
Anda. Vamos dançar.
20.
Meus caros, hoje o mundo é meu.
Desenrasquem-se.
Chamem o piquete da EDP. Acendam uma vela. Apaguem o piquete da EDP. Chamem uma vela.
21.
Em resumo:
Divirtam-se com o piquete da EDP e uma vela.
22.
Quem não se está a divertir, não anda à vela.
O piquete anda.
23.
Na mesa atrás de mim: Ela vai desenvolver um projecto.
Mas porque é que ela não acende uma vela?
24.
Ou chama o piquete da EDP?
25.
Vou mudar o titulo disto.
26.
Mas continuando em construção.
27.
i meil
Esquerda moderada, é um bocado como sou claro escuro. Esta malta para ganhar eleições quer ser deus e o diabo. Ser a mudança estável.
28.
Falta música
29.
Compreendo agora melhor quem diz que temos escolhas a mais
30.
Mas não façam your thing em publico
31.
A propósito do que mais recente estudo que circula nas noticias (quem esteja a leste é aquela cena das carnes vermelhas)
A maior causa de cancro que conheço, é viver. A malta que que não vive, normalmente não morre de cancro.
E no outro dia, li um estudo muito interessante. 100% das pessoas que ocasionalmente consomem vegetais, morrem. Desde aí nunca mais comi legumes!
As noticias e os estudos divertem-me tanto. É por isso que leio.
32.
Sobre o ISBN ser pago
Sei que me vão bater e com razão. Eu batia. Mas o que me lembrei foi isto: se um antibiótico é pago, se uma consulta é paga, se o leite para uma criança é pago, que se lixe o ISBN!
Afinal veio-me uma réstia de consciência às mãos, e sim os livros devem ser à borla. A cultura deve ser um direito.
Mas há coisas que me indignam com uma força que vem muito de dentro, que dói, e há coisas que me indignam só.
33.
Há dias em que me dá vontade de chorar, e custa-me não conseguir, como se isso fosse uma espécie de redenção
34.
Não há nada a fazer, temos sempre a mania que somos espertos, e que inventamos tudo.
O celofane é porreiro para enrolar a comida, prático e higiénico. Mas quem o inventou foi o camarão e a gamba.
35.
Foi o caminho que se tornou solitário, ou fui eu que me tornei solitário?
Ou é a mesma coisa?
36.
Porque é que o Barry White é preto?
Porque é de acordo com o google ainda ninguém fez esta pergunta ‘why is barry white black’?
Ou será que o google censura a coisa como sendo racista?
37.
Outra coisa que acho graça. Vê-se com frequência, citar-se coisas antigas de 50 ou 500 anos salientando o facto que são actuais. Exemplo: ‘Que época terrível esta, em que idiotas dirigem cegos’. Frase muito actual dita pelo Shakespeare.
E os mesmos que dizem isto, continuam a acreditar no progresso, a ponto de nem se questionarem.
38.
As facas só cortam quando usadas.
39.
Estranho que quando falo não sai voz
40.
Quando corro passeio com os sonhos
Quando paro enfrento os meus medos
42.
Quarenta e três
Muito à frente este ponto. Fica a duvida de como numerar o próximo.
Mandam as letras ou números?
59.
Mandam os pinguins
60.
A Portaria nº 383/2015, de 26 de outubro, aprova o novo Modelo 10 do IRS e IRC e as respetivas instruções de preenchimento, destinando-se a dar cumprimento à obrigação declarativa a que se referem a subalínea ii) da alínea c) e a alínea d) do n.º 1 do artigo 119.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e do artigo 128.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC).
61.
No momento do sexo se a mulher está com umas cuecas de renda preta, foi ela que quis.
Se estiver com as cuecas da avó, foi o homem que quis.
62.
Abomino as pessoas que abominam.
Mereço mais que eu.
63.
A minha única obrigação é não ter obrigação nenhuma
64.
Estamos construídos para o destaque normal
65.
Há que falar de entranhas e de pénis
mas não sempre
66.
Estou morto para fora de mim.
Desisto.
67.
O chato dos ascetas é que morrem como os outros
Esta (não sei como lhe chamar) toca-me duma maneira que não tem tamanho. Como se pode ser insensível a uma pessoa que se dá desta maneira? E no entanto a poucas pessoas falei nisto, porque sei que essas poucas pessoas nem ouviram até ao fim, por falta de interesse. E a mais não falo. Porque razão me hei-se massacrar mais? Se me quiser sentir de marte, vou para marte.
Gosto de ti calada porque estás como ausente,
e me ouves de longe, e esta voz não te toca.
Parece que os teus olhos foram de ti voando
e parece que um beijo fechou a tua boca.
Como todas as coisas estão cheias da minha alma
tu emerge das coisas, cheia da alma minha.
Borboleta de sonho, pareces-te com a minha alma,
e pareces-te com a palavra melancolia.
Gosto de ti calada e estás como distante.
E estás como queixando-te, borboleta em arrulho.
E ouves-me de longe, e esta voz não te alcança:
vais deixar que eu me cale com o silêncio teu.
Vais deixar que eu te fale também com o teu silêncio
claro como uma lâmpada, simples como um anel.
Tu és igual à noite, calada e constelada.
O teu silêncio é de estrela, tão longínquo e tão simples.
Gosto de ti calada porque estás como ausente.
Distante e dolorosa como se houvesses morrido.
Uma palavra então, um teu sorriso bastam.
E eu estou alegre, alegre porque não é verdade.