Escolas por todo o mundo seguem um modelo. Um edificio com salas fechadas, onde um professor que é a autoridade da sala, passa informações aos alunos que as devem aprender.
Nos anos 70 surgiu um movimento que procurou inventar uma escola alternativa. Há cerca de 200 pelo mundo todo e uma em Portugal. A escola da Ponte. Quem a queira visitar é acompanhado por um aluno. É o primeiro sinal de que esta não é uma escola como as outras.
A escola da ponte não tem paredes internas a separar turmas por idade ou disciplinas. Agrupam-se por áreas de interesse independentemente da idade.
Não há filas de carteiras voltadas para um professor. Há mesas redondas com fontes de informação, livros, videos, internet.
Não se ensina as regras de cidadania, pratica-se. As regras e disciplina são debatidos em assembleias gerais de alunos e tutores.
Os planos de trabalho individuais e de grupo são feitos pelos próprios e acompanhados por um tutor.
Por vezes acordo e ponho os dias a acontecer, momento a momento
com mãos de fada
Olho para ele e tenho dificuldade em ver o que trará de novo.
Talvez tenha andado em demasia pelo passado.
assim que abro os olhos começo a não compreender
nem no acordar encontro sentido
para além do mero acaso
e do esperado
Que é da essência do homem que não muda? A malta fala do progresso e tal.
Mas o homem, o que somos, não mudou nada.
Isto foi escrito há centenas de anos, mas podia ter sido escrito hoje.
Assim nos traz a mudança
De esperança em esperança
E de desejo em desejo.
Mas em vida tão escassa
Que esperança será forte?
Fraqueza da humana sorte,
Que quanto da vida passa
Está receitando a morte!
uma hora por dia frente ao mar devia fazer parte do plano nacional de qualquer coisa