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quando fui mulher …
 
quando fui boca ..
 
quando fui mesa .
 
quando fui estrangeiro ..
 
quando fui dia …
 
quando fui terra ..
 
quando fui saudade .
 
quando fui folclore ..
 
quando fui árvore …
 
quando fui alma ..
 
quando fui roupa .
 
quando fui gratidão ..
 
quando fui homem …
 
quando fui noturno ..
 
quando fui movimento .
 
agora sou
 
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deu-me para as memórias

e fui buscar os primordios destas coisas do blogues.
11 de Janeiro de 2006, chamava-se na altura Escrito na areia

Acertei algumas “escrevo para me ouvir e eventualmente me recordar” aqui estou a recordar-me 15 anos atrás!

errei noutras “nunca criei um blog porque para tal é preciso paciência e persistência. Não tenho nem uma coisa nem outra em quantidade suficiente”

outras continuo a praticar fervorosamente: “Ao beber nunca esquecer de aplicar firmemente os lábios na borda do copo”

e que no dia 9 de janeiro falava da luz do café onde não há música
do metro cheio de escuridão e de noites, que engole contabilistas como relógios enferrujados
afundar-me no escuro metro com uma criadinha a jorrar lírios cortados de café e música
trocar os dedos por línguas sedentas de bocas

morrer e voltar num dia claro

 

e ri-me bem ao remexer num dia em que estive a remexer em mails
/estive-remexer-em-mails//#respond

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