o meu rio, a minha cidade e a minha música
caraças, fiquei de alma cheia
não é por acaso que se diz música ao vivo, comparativamente qualquer reprodução é música desvanecida
BASTA! UMA GERAÇÃO, QUE CONSENTE DEIXAR-SE REPRESENTAR POR UM SCROLL É UMA GERAÇÃO QUE NUNCA O FOI! É UM COIO D’INDIGENTES, D’INDIGNOS E DE CEGOS! É UMA RÊSMA DE CHARLATÃES E DE VENDIDOS, E SÓ PODE PARIR ABAIXO DE ZERO! ABAIXO A GERAÇÃO! MORRA O SCROLL, MORRA! PIM!”.[
How can we dance when our earth is turning?
How do we sleep while our beds are burning?
Aquele que conseguir fazer a montanha tremer e reverberar o som, e criar um eco da voz da montanha recebe uma ovelha.
Achada, é verdade ?!
Quem ? A eternidade.
É o mar que o sol
Invade
Nas mesmas paredes onde noutra vida vida vi o David Hockney, vi este Cruz-Filipe que tem as suas semelhanças.
Não me bateu como o Hockney, aquela sensação de inesperado. Mas tem a construção que me agrada.
Há fotógrafos que fazem gala do realismo. O que mostram é o capturado pela máquina, sem a minima alteração ou reenquadramento sequer. Como se escolher o assunto e enquadramento no momento do click, não fosse já por si a escolha duma realidade.
Mas o que gosto é da fotografia que se faz. Se um pintor tem liberdade completa, um fotógrafo também deve ter. É isso que este fulano faz. E gosto.
Gmail’s promise — vast storage mediated by powerful search tools — became the promise of virtually everything online. There is so much I loved in those archives. There is so much I would delight in rediscovering. But I can’t find what matters in the morass. I’ve given up on trying.
What began with our files soon came for our friends and family. The social networks made it easy for anyone we’ve ever met, and plenty of people we never met, to friend and follow us. We could communicate with them all at once without communing with them individually at all. Or so we were told. The idea that we could have so much community with so little effort was an illusion. We are digitally connected to more people than ever and terribly lonely nevertheless. Closeness requires time, and time has not fallen in cost nor risen in quantity.
The digital giants profit off my passivity. I now pay Apple and Google a monthly fee for more storage. It would take too long to delete everything necessary to remain beneath their limits. Various algorithms attempt to do for me what I no longer do for myself. They present me with pictures from my past and offer to sell me books of my own memories. They serve me up songs that are like the ones I’ve loved before but lost long ago. My feed is stuffed with recommended content from influencers and advertisers who mean nothing to me.
Estamos destinados a ser vasos?
Esta foto é de quem escrevia e nunca tinha usado uma máquina fotográfica.
Não te percas. Faz.
Não quero apenas viver, quero mais. Mas mesmo só isso, é maravilhoso. Viver.
porque eu já não sei escrever.
-as minhas unhas, os meus dedos, a minha boca já não sabem escrever.
já não sei escrever.
-os meus olhos, as minhas pupilas, o meu nariz já não sabem escrever, nem sabem dizer.
Já não sei mais, para ser sincera as palavras morreram no sofá da sala sem se explicarem, sem se despedirem da minha cabeça
as minhas unhas
os meus dedos
a minha boca
os meus olhos
um nariz desenhado no espelho
(precisávamos todos tanto delas)
Já não sei mais, não sei mesmo, como se algo tivesse secado cá dentro,
talvez um poço.
Talvez eu fosse ou tivesse esse poço.
Já não, já não.
– falta falar do som teclado quando os dedos me batem desesperados como se quisessem viver ali
Já não.
Já não sei mesmo, voltar a escrever.
https://desfibrilhador.blogspot.com/2024/03/do-regresso.html