desconfusão sem tempo para confundir
o teu olhar deve dizer-me claramente: Livre para quê?
o teu olhar deve dizer-me claramente: Livre para quê?

No escuro da noite
um táxi, uma vida
ritos urbanos
sinfonia de plástico
caos de dor
amordaçado no corpo
da mulher
culto de morte
absurda
violinos de aço
ferindo com furor
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais

Que fosse ardente

deviam ser receitados pelo doutor e dedutíveis no irs

Para conquistar as tormentas seria capaz de muito, até de sofrer.
Mas para me perder nos teus lábios, que faria eu, senhor!
Cruzar oceanos, caminhar montes e vales, derrubar as árvores mais fortes. Tudo seria pouco.
Qualquer proeza é mesquinha face à luz que ferve nos teus olhos.
Meu deus, faz-me uma montanha tão alta que lhe alcance o coração

feliz coisas, coisos