Sou português, pequeno burguês de origem, filho de professores primários, artista de variedades, compositor popular, aprendiz de feiticeiro, faltam-me dentes.
Sou o Zé Mário Branco, 37 anos, do Porto, muito mais vivo que morto, contai com isto de mim para cantar e para o resto.
como não não acredito nunca votei em partidos. prefiro gente inteira
Isto a propósito do medina me meter um nojo maior que os outros. porque tenho que atravessar as merdas dele no dia a dia. Mas lá está, meto a segunda de pensamento e reduzo-o à insignificância que merece.
No regresso de almoço, resolvi virar onde nunca viro. Faço isso quando tenho tempo.
E dei com um miradouro e anfiteatro que não vem em nenhum roteiro da cidade de Lisboa.
Nisto vejo um pedaço de mato a arder, e a crescer muito rapidamente.
Ligo para o 112, preocupado. Que aquilo fica a 50 metros de casas, tanto dum lado como de outro.
Há alturas em que cada segundo parece uma eternidade.
Não sei quanto tempo tocou, mas foi mais do que devia.
O 112 não deve tocar e muito menos um minuto ou dez, ou seja o que for.
Cumprido o dever cívico, fui cumprir o dever jornalístico. Fazer estas fotos e videos.
O melhor disto tudo? O povo, e o gosto de falar.
É fogo posto, já se sabia claramente. Mais engraçado ainda, é ter sido eu a deitar fogo ao mato.
Que me tinham visto ali à volta a tirar fotos antes do fogo começar.
Se me forem ver à prisão gosto de petiscar queijo e vinho branco bem fresco.
É uma renúncia ao apego material que não eleva o espírito e apenas traz sofrimento. Nirvana é utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está num estado de plenitude e paz interior, sem se deixar afetar por influências externas. Também se emprega com o sentido de aniquilamento de certos traços negativos da própria personalidade, porque a pessoa consegue se livrar de tormentos como orgulho, ódio, inveja ou egoísmo, sentimentos que afligem o ser humano impedindo-o de viver em paz.