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Real Flying Experience

Acabei de receber um mail com este titulo. O primeiro vento que me passou pela cabeça foi que seria um coisa tipo andar num helicóptero descapotável para sentir na cara a sensação de voar.

Foi um instante só. Depois entrou em acção a casca de macaco velho. Quem se dá ao trabalho de dizer que é Real, é porque não é Real.

Ao mostrar uma coisa azul ninguém diz se presta ao ridículo de dizer que é azul.

Mas dizer que é verdade o que é mentira, é normal
E seria uma desconsideração não se darem ao trabalho de me convencer que é verdade o que é mentira.

Já me estou a desviar. Já ia começar a falar nas merdas que decidem parte das nossas vidas.

A primeira frase a seguir ao titulo do email que recebi é “Experience the real flight from your own computer”
Suponho que eles estejam sugerir atirar-me dum avião sentado no portátil.

Isto de alguma forma tem a ver com o que estava a pensar no outro dia. Não só as máquinas substituem as relações humanas, como vão substituir a realidade.

Desde há muito que se fala em realidade virtual. Mas alguém parou um bocadinho a pensar o que isso quer mesmo dizer? É uma realidade que não é real. Em conversas ouço pessoas a dizer meio a brincar (por enquanto) que com
o google street view etc, dá para ver como são os sítios quase como se estivessem lá, não vale a pena gastar tempo e dinheiro para ir. Vê-se no computador com vista aumentada em 360º.

Que tal pegar num embrião e põ-lo num casulo onde desfila pelos seus sentidos a realidade?

Bom paremos com o desatino. Vou fazer o post que vim aqui para fazer.

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O pior do álcool não são as multas

O consumo de álcool pode fazer-te pensar que estás a sussurrar quando na verdade não estás

O consumo de álcool pode fazer com que digas aos teus amigos vezes sem conta que gostas muito deles

O consumo de álcool pode fazer com que penses que sabes cantar

O consumo de álcool pode levar a acreditar que as tuas ex-namoradas estão à espera de um telefonema teu às quatro da madrugada

O consumo de álcool pode levar-te a pensar que consegues falar com lógica com as outras pessoas sem cuspir

O consumo de álcool pode criar a ilusão de que és mais forte, esperto, rápido e que tens melhor aspecto do que a maioria das pessoas

O consumo de álcool pode causar gravidez

O cnsummo de alcól pode Levar-te a pnesar que ssabs iscrve beim

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Sou troglodita a dobrar, pelo menos

Há coisas que não me entram na cabeça, que não consigo deixar de achar absurdo.

Se houver um cão abandonado ou perdido, vejo milhares de partilhas e campanhas para lhe arranjar um sítio onde ficar. Não acho isso necessariamente mal.
O que acho mal é que para as centenas de pessoas abandonadas, a dormir na rua ao frio e à chuva, não existam campanhas e partilhas.

O que não percebo é que dar um pontapé num cão levanta um coro de indignação e um montão de vídeos no Facebook a denunciar a brutalidade.
Mas se der um pontapé no gajo que está à minha frente ninguém liga. Quanto muito terei direito a um comentário de café: estava ali um gajo que de repente sem motivo nenhum, vira-se e deu um pontapé no outro.

Isto é aberrante porque julgo que as pessoas estão muito antes dos animais, que é preferível matar 10 cães a cortar a perna duma pessoa.
Os defensores dos animais não dizem explicitamente que os animais devem ter tanto direitos como os homens. Mas muitas vezes tomam posições em que os põem à frente dos homens.
E fazem-no com uma sanha tal, que como no caso das ciclovias, se torna difícil dizer que o rei vai nu.

Publica o Nuno Markl nas inevitáveis “redes sociais”:
“Na venerável Faculdade de Direito de Coimbra, as novas leis de defesa dos animais foram debatidas… Professores académicos, em cuja academice eu defeco; são criaturas desprezíveis e trogloditas que representam com clareza o complexo de inferioridade nacional: às vezes somos tão pequenos que só conseguimos sentir-nos maiores diminuindo os alvos mais fáceis. Senhores professores, ide para o c#%*lho.”

Terá o Nuno Markl nalgum momento futuro uma publicação tão sentida como esta, mas desta vez a defender os direitos dos homens?
Fiz uma pesquisa rápida e a única outra indignação que encontrei, foi contra a censura. Tinha sido barrado de fazer likes no Instagram.

Acho que o que o motivo é que se tem pena dos animais, olha-se para eles e pensa-se ‘coitadinhos’.
Já dos homens não temos pena. Os homens não têm aquele olhar, nem nos lambem a mão. Consciente ou inconscientemente acha-se que quem dorme na rua é porque é drogado, preguiçoso ou burro. Que quer ou merece dormir na rua.

Se lhes cai uma bomba em cima é porque são maus. Se cair um prédio é porque são imprevidentes.
Os animais, não. Os animais são inocentes, fofos e precisam de nós.

É preciso pensar que também os homens são inocentes e precisam de nós.
Mesmo quando não são fofos.

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Insta-vidas

Lido por aí:

Porque viver a vida mediante as fotos que ela pode dar?

Queremos imortalizar as nossas acções diárias mas não fazemos nada digno de ser imortalizado.

Os likes que aparecem e nos fazem sentir populares não são, na verdade, nada.

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Censura e Macartismo

Liberdade de expressão não é só saber que não sou preso, é saber que posso dizer a minha opinião sem sofrer represálias.

Uns rappers alemães ganharam recentemente o prémio Echo, o maior da Alemanha da Indústria musical.

A letra diz coisas como:
Aqueles Sírios violaram a tua rapariga, cabra

Fode-me e eu fodo a tua mulher grávida
e depois fodo a tua mãe, a cabra refugiada

Até aqui tudo bem. Depois meteram a pata na poça, ao escrever:
Os corpos mais definidos que um prisioneiro de Auschwitz

A máquina da censura começou a mexer-se. Foram acusados de anti-semitismo e de ódio aos judeus. Com medo das consequências os rappers desmultiplicaram-se em desculpas e explicações.

Não serviu de nada. Não só o prémio foi retirado como o extinguiram por completo. Consideram que o nome do prémio ficou de tal modo manchado pela frase “Os corpos mais definidos que um prisioneiro de Auschwitz” que será necessário um novo começo e um novo nome para o prémio.

Acusar os refugiados Sírios de serem violadores, pode-se. Dizer que se vai foder a mulher grávida dum refugiado, pode-se. Dizer que se vai foder a cabra refugiada que é mãe dele, pode-se.
Mas ao fazer uma comparação com o corpo dum prisioneiro de Auschwitz, fica-se lixado para o resto da vida.

Há muitos exemplos desta censura. O Mel Gibson esteve vários anos sem poder trabalhar e a carreira nunca mais recuperou. Curiosamente este facto, que já esteve na Wikipédia, foi retirado.

O Lars von Trier foi expulso de Cannes e banido por sete anos, por uma brincadeira, nem chegou a ser delito de opinião.

Helen Thomas a mais reputada correspondente da Casa Branca, foi despedida por ter dito numa pergunta feita na rua que os israelitas deveriam voltar para os seus países de origem. A Wikipedia diz simplesmente que ela se reformou.

Há inúmeros casos destes, e não há mais porque a malta sabe e tem medo e respeitinho. Na música, no cinema, no jornalismo, sabe-se que se pode dizer tudo, excepto pôr em causa Israel e os Judeus.
O castigo será tanto maior, quanto maior for a voz dessa pessoa. É só por isso que posso falar à vontade. A censura só se preocupa em calar quem seja ouvido. Assim deixam passar a sensação de liberdade, que na verdade não é.

https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/04/premio-alemao-echo-sera-extinto-apos-premiar-rappers-acusados-de-antissemitismo.shtml

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F

frango frito
fruta fresca
faneca francesa
fraca franqueza
franca fraqueza

mais effes que me venham à cabeça…
Fim.

É claro que há coisas com mais piada como: fáfá ou farófias
se fosse alarve lembrava-me de fogacho
ou se fosse malcriado, fisga

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