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Despercebimentos

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Nos momentos mágicos que vivi, não sei se percebi alguma coisa.

Não estava no topo das prioridades. Ora bem, o que está aqui a acontecer?

Por outro lado, a segurança é essencial para a estabilidade emocional, perceber o que está a acontecer.

Entendes? Ainda bem.

Depois, em silêncio, explica-me.

4 comments

  1. É no silêncio que melhor entendemos aquilo que nos rodeia.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

    1. E quando nos falam em silêncio, melhor ainda
      beijo, Graça

  2. Li segurança como sendo o saber-se com o que se pode contar.

    Na parte material, do sustento e coisas que fazem a arquitectura exterior da vida, muita segurança é bem vinda.

    Do lado emocional, e para que a segurança não mate a magia ou vice-versa, parece-me valer a pena o esforço/atitude para não extremar “posição”. (Tanto o detalhe obsessivo pelas linhas da segurança, como o caos, costumam estragar.)
    Mudar aquele “perceber o que está a acontecer” por “sentir o que está a acontecer”, altera o foco, para melhor, julgo. Interessará assim tanto perceber o que está a acontecer (*), racionalizar muito a coisa, se eu não me sentir bem com o que acontece?

    Também há que contar com a safada da memória, que, para o bem e para o mal, tem a mania de nos lembrar o caminho feito, e às vezes dá cabo da magia.

    (*) refiro-me mais àquele exercício repetido e insistente de racionalização

    1. Pois, há coisas que interessam e outras nem por isso.
      E não é por ser mais ou menos importantes. Tem a ver com o poder gozar cada coisa (irmãos do Brasil, perdoem-me 🙂

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